IEMCI - Instituto de Educação Matemática e Científica

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Abordagens teatrais no ensino da educação financeira
(2020-01-09) RIBEIRO, Marcilene Carvalho; DAMASCENO, Alexandre Vinicius Campos; http://lattes.cnpq.br/3574720392498124; NUNES, José Messildo Viana; http://lattes.cnpq.br/5188612973174798
O contexto econômico está no cotidiano do brasileiro, considerando a influência que o exemplo dos pais exerce sobre as crianças, observa-se a importância de trabalhar, a educação financeira desde os anos iniciais, documentos como a BNCC já contemplam a educação financeira no currículo educacional do ensino fundamental I. O presente artigo possui o objetivo de descrever uma pesquisa de caráter qualitativo, utilizando como objeto de estudo duas turmas de 4º ano do ensino fundamental I, de duas escolas localizadas na cidade Ananindeua, uma escola particular e uma escola pública. Visto que trabalhar a ludicidade estimula a criatividade dos alunos foi abordado praticas lúdicas teatrais como metodologia para o ensino, com o enfoque em educação financeira, a partir de uma atividade utilizada no ENEF 2018 realizada no banco central do Brasil, pelo grupo de educação financeira da Amazônia (GEFAM didático) as atividades serão descritas no decorrer deste trabalho com a hipótese de que com uma educação financeira na fase de desenvolvimento, a criança possui maiores chances de se tornar um adulto consciente no que tange às suas finanças, e aliada a educação de qualidade formamos melhores cidadãos.
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Alfabetização e letramento na EJA: buscando articulações com o conhecimento científico
(2018-02-27) SANTOS, Thaís Priscila Bahia dos; PESSOA, Wilton Rabelo; http://lattes.cnpq.br/0244057330247829; https://orcid.org/0000-0002-9966-9585
O presente trabalho de cunho explanatório tem como estudo objetivo relatar alguns resultados de pesquisa realizada em uma turma de Educação de Jovens e Adultos (EJA), na qual são analisados aspectos envolvidos no desenvolvimento de atividades de alfabetização e letramento na língua materna integrada ao conhecimento de ciências. Durante o desenvolvimento das atividades foi possível destacar dois aspectos das análises: (a) o trabalho com temas socialmente significativos, que favoreceu positivamente a inserção do conhecimento científico na EJA e a participação dos estudantes; (b) A abordagem do gênero textual como objeto de ensino que possibilitou a articulação entre a língua materna e ciências em termos de alfabetização e letramento. Ficou claro que a alfabetização científica pode ser usada como forma de potencializar o ensino da língua materna, e para isso foi perceptível o trabalho com o gênero textual ‘receita’ como uma forma de interligar os conteúdos de diferentes áreas do conhecimento.
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Alfabetização matemática na perspectiva dos gêneros textuais: um olhar a partir dos livros didáticos
(2017-04-25) MONTEIRO, Sued Pablo Silva; SILVA, Fábio Colins da; http://lattes.cnpq.br/4404734777828009
Este artigo tem como objetivo investigar para compreender em que termos os livros didáticos dos anos iniciais do Ensino Fundamental estão propondo as atividades de alfabetização matemática a partir do gênero textual. Para isso, partiu-se das seguintes inquietações: Mas de que forma os livros didáticos do primeiro ciclo utilizados pelos professores alfabetizadores estão abordando a alfabetização matemática? De que maneira são propostas as atividades de alfabetização matemática na perspectiva dos gêneros textuais? Assim, para o desenvolvimento da pesquisa foram selecionados livros de alfabetização matemática dos três primeiros anos de escolarização adotados pelos docentes da rede municipal de ensino de Belém (PA) no ano letivo de 2016. Desse modo, a seleção deu-se a partir de critérios, por exemplo, aprovação no Plano Nacional do Livro Didático (PNLD), trazer propostas de alfabetização matemática na perspectiva dos gêneros textuais e abordar a perspectiva interdisciplinar no ensino de matemática. Porém, a análise das atividades não tem a intenção de apontar erros acerca do que é alfabetização matemática na perspectiva dos gêneros textuais, mas sim enfatizar as propostas que contemplem as duas áreas do conhecimento (Língua materna e linguagem matemática).
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Alfabetização no ensino fundamental: narrativas docentes em tempo de pandemia
(2022-06-07) GONÇALVES, Alcilene Dias; Magno, Cleide Maria Velasco; http://lattes.cnpq.br/7428422346433907; https://orcid.org/0000-0002-6819-9541
Esta é uma pesquisa qualitativa com abordagem narrativa, cujo objetivo geral foi conhecer e compreender as práticas de alfabetização desenvolvidas no período pandêmico, além de identificar, analisar e explicitar as concepções sobre esse processo por meio dos depoimentos, de duas professoras alfabetizadoras de uma escola pública do Município de Moju/PA, captados virtualmente por meio do aplicativo digital WhatsApp. Para análise do corpus da pesquisa fizemos o uso da Análise Textual Discursiva - ATD associado ao software Iramuteq. Dos resultados do processamento com a ferramenta Iramuteq selecionamos o grafo de similitude para com as lentes da ATD construir categorias analíticas, a partir das quais concluímos que no período pandêmico nas concepções das professoras os desafios enfrentados para alfabetizar foram relacionados ao precário acesso das famílias às tecnologias, o suporte familiar é essencial no processo e as questões da profissionalidade docente devem ser consideradas. Portanto para alfabetizar no período pandêmico o professor deve reinventar suas práticas, a responsabilidade de alfabetizar é do professor, da família e do governo e o profissional professor deve ser respeitado.
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Análise das dificuldades de estudantes do 5º ano do ensino fundamental sobre o conceito de divisão
(2019-01-10) SILVA, Marcos Roberto Pires da; MESSIAS, Maria Alice de Vasconcelos Feio; http://lattes.cnpq.br/5777140441938248; https://orcid.org/0000-0003-2853-1965
Este trabalho, que tem por objetivo, identificar se há dificuldades na resolução de problemas de divisão por alunos do 5º ano do ensino fundamental, a partir da estratégia utilizada pelos alunos investigados e tendo como norte a consolidação da correta utilização do algoritmo da divisão, destaca a importância do conhecimento do conceito de divisão. Foi utilizado, em consonância com os referenciais bibliográficos pesquisados, um questionário contendo problemas de divisão sem a presença de resto e com a presença de resto, cujos objetivos para cada uma das questões é descrito após a apresentação da mesma. Trabalhamos diferentes contextos para tentar facilitar o entendimento dos problemas por parte dos alunos e também mostramos como a operação de divisão pode estar presente no cotidiano desse aluno. Foram analisadas cada questão respondida pelos sujeitos investigados e as respostas foram categorizadas segundo as semelhanças nas resoluções. Foram seis questões respondidas por vinte e seis alunos, dando um total de cento e cinqüenta e seis questões analisadas e em apenas duas delas tivemos respostas em branco. Buscamos ilustrar o maior número possível de sujeitos investigados diferentes nas respostas escolhidas e nenhuma das estratégias de resolução foi desprezada. As análises mostraram que existem sim dificuldades na resolução de problemas de divisão por alunos do 5º ano do ensino fundamental, que vão desde falha na interpretação do problema, passando por erros como o uso da tabuada e calculo até o não tratamento correto para problemas que apresentam a existência de resto e que pontos podem ser melhores trabalhados pelos professores quando da identificação dessas dificuldades até a correta utilização do algoritmo como estratégia de resolução mais rápida para problemas de divisão.
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Análise de atividades matemáticas dos alunos do 6º ano: pesquisa no contexto da residência pedagógica
(2019-12-20) NUNES, Cristiane Shiley Araújo; SMITH, Silvia Danielle da Cunha; http://lattes.cnpq.br/2104524669185605
O presente trabalho visa descrever e analisar atividades matemáticas desenvolvidas com alunos do 6º ano na Escola de Aplicação da UFPA (EAUFPA) no contexto do projeto de ensino “O Ensino da Matemática através de Oficinas de Aprendizagem para alunos do 6º ano” o qual atuamos como colaboradores do projeto e estagiários do Programa Residência Pedagógica do curso de licenciatura Integrada em Ciências Matemática e Linguagens (IEMCI) durante os anos de 2018/2019. Nele buscamos analisar como as atividades matemáticas, desenvolvidas ao longo do projeto, contribuíram no processo de ensino-aprendizagem dos alunos durante as oficinas que foram realizadas neste percurso de ensino. Após a inclusão do ábaco, um aspecto muito importante para a compreensão do Sistema de Numeração Decimal (SND) foi introduzido - o valor posicional. As crianças compreenderam que existe uma disposição espacial necessária para o jogo, onde o valor das fichas é retratado pela posição que ela é colocada na mesa ou no ábaco. Os resultados obtidos foram percebidos durante as realizações das oficinas, pois houve avanços no nível de aprendizagem de alguns estudantes como, a dissipação no receio de enunciar dúvidas, melhor motivação para estudar matemática, maior interação com a professora regente de sala e com os estagiários da Residência Pedagógica, bem como, passaram a interagir uns com os outros pelos momentos de aulas agradáveis e mais significativas, no modelo do projeto. Desta forma, o desempenho dos alunos foi considerado bom.
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Análise dos trabalhos de conclusão de curso da licenciatura integrada em ciências matemática e linguagens/UFPA
(2019-12-18) SILVA, Gediane Pereira da; RAPOSO, Elinete Oliveira; http://lattes.cnpq.br/6737474841439654; https://orcid.org/0000-0001-8995-0296
Este trabalho apresenta de uma análise dos 78 Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) produzidos na Licenciatura Integrada em Ciências, Matemática e Linguagens no período de 2014 a 2018, como uma forma de traçar um perfil das pesquisas desenvolvidas pelos discentes do curso, tendo por base os campos de conhecimentos contemplados no projeto pedagógico curricular do curso. Trata-se de uma pesquisa com abordagem qualitativa de cunho bibliográfico, sendo analisada a partir da análise de conteúdo. Primeiramente identificamos a modalidade de trabalho apresentadas como TCC, podendo ser monografia, artigo científico ou memorial, o que mostrou uma tendência crescente de desenvolvimento de artigos científicos, posteriormente classificamos os trabalhos de acordo com os eixos temáticos que compõe o desenho curricular do curso, o que foi possível perceber um equilíbrio quantitativo de trabalhos entre as temáticas abordadas.
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O Arco e flecha como tema integrador nos anos escolares iniciais
(2019-12-16) FERNANDES, Rayanne dos Santos; SILVA, Carlos Aldemir Farias da; http://lattes.cnpq.br/7226908910873590; https://orcid.org/0000-0001-5463-1316
Artefatos culturais como arco e flecha ajudam a contar parte da história de diversos grupos humanos que viviam em diferentes regiões geográficas do nosso planeta. Neste trabalho, o artefato é problematizado enquanto tema inter-transdisciplinar para se estudar diferentes conteúdos curriculares dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Assim, objetivamos descrever, de maneira reflexiva, o percurso laboral desenvolvido durante uma oficina pedagógica cujo ponto de partida foi o instrumento arco e flecha como tema integrador de conteúdos escolares nos Anos Iniciais. Desse modo, ao longo da pesquisa, realizada em setembro de 2019, na Escola Estadual de Ensino Fundamental Santo Afonso, localizada em Belém do Pará, ministramos uma oficina pedagógica intitulada “O arco e flecha como tema integrador de conteúdos escolares” para 20 alunos do 3º ano. A oficina objetivou abordar, de maneira integrada, conteúdos curriculares a partir do artefato em estudo, relativos aos Estudos Sociais, às Linguagens, às Ciências e à Matemática. As atividades pedagógicas tiveram a finalidade de conhecer a história do arco e flecha, contextualizar saberes e promover a prática da leitura e da escrita a partir do gênero textual história em quadrinhos. Concluímos que os alunos sentiram-se familiarizados e motivados ao desenvolver habilidades que trataram de temas do seu contexto sociocultural, o que possibilitou promover momentos de interação pedagógica e troca entre aprendiz e objeto de aprendizado. Além disso, as atividades integradas, sejam elas desenvolvidas de forma oral ou escrita, foram fundamentais para que os alunos percebessem que os conhecimentos de uma determinada área requerem habilidades dos demais segmentos para que sejam assimilados. Constatamos, ainda, que a oficina configurou-se como instrumento de produção de conhecimento, pois constituiu espaço de diálogo entre professora e alunos.
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Aspectos do discurso de José Veríssimo sobre o Colégio Americano na Belém da Belle Époque
(2019-01-27) LEAL, Rubens da Silva; BARROS, Jônatas Barros e; http://lattes.cnpq.br/3305989488331260; https://orcid.org/0000-0003-3774-0056
O presente trabalho busca analisar e tentar compreender os parâmetros educacionais postos em prática no Colégio Americano, fundado e dirigido por José Veríssimo. Através da obra Notícia Geral Sobre o Colégio Americano (1888) fazer um levantamento de todo o programa de ensino e instrução, principalmente da instrução primária e assim verificar em quais pensamentos filosóficos e científicos serviram de base para a construção da grade curricular do Colégio. Especificamente, o objetivo deste trabalho é tentar compreender como esse modelo educacional de Veríssimo postos em prática no Colégio Americano se enquadravam na sociedade vivida em Belém do fim do século XIX, baseado nos aspectos sociais e culturais da Belém da Belle Époque.
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Atitudes pedagógicas para estimular um aluno autista a fazer suas atividades
(2018-03-09) CRUZ, Suécia Adriana Vilhena; SILVA, Maria de Fátima Vilhena da; http://lattes.cnpq.br/0996110060293347; https://orcid.org/0000-0002-0800-2444
No nosso país existem leis referente ao atendimento nas escolas de pessoas com algum tipo de deficiência. Porém, tem que existir qualificação adequada de professores para acolher os alunos com dificuldades de interação. Quando se trata de pessoa com Transtorno do espectro autista - TEA- é fundamental adaptar as suas atividades posto que esse transtorno tem como uma das características o sujeito seguir regras que nem sempre são impostas na escola. Diante dessa realidade o presente trabalho tem como problema de pesquisa: Até que ponto as atitudes pedagógicas podem estimular ou restringir a pessoa com autismo para realizar as atividades escolares? O objetivo principal é analisar pedagogicamente o comportamento do aluno autista frente as propostas escolares.O aluno pesquisado na época tinha 15 anos de idade, estudava no 5º ano dos anos iniciais em uma escola estadual no bairro do Guamá, na cidade de Belém. A coleta de dados ocorreu durante um semestre no estagio de docência. Neste estudo o aluno recebe o nome fictício de Lucas, a fim de preservar sua identidade. Os dados obtidos incluíram observações do aluno e contato direto com ele e da prática da professora regente dessa turma, sendo que o aluno apesar de ser autista demonstra interesse quando está fazendo algo que gosta, como usar a criatividade fazendo suas invenções. Embora minha convivência com o aluno tenha sido em um curto período pude perceber que suas virtudes e sua inteligência não eram aproveitadas em sala de aula fazendo com que esse aluno ficasse sem atividades durante o período em que estava na escola.
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Aulas de ciências inclusivas destinadas a alunos autistas: uma revisão em várias perspectivas
(2018-03-07) SOUSA, Jéssica Mayara Gaspar de; SILVA, Maria de Fátima Vilhena da; http://lattes.cnpq.br/0996110060293347; https://orcid.org/0000-0002-0800-2444
Este trabalho trata de um estudo bibliográfico sobre questões relacionadas ao transtorno do espectro autista (TEA) e ensino de ciências. A pessoa com autismo apresenta deficiência na interação, tem interesses específicos e problemas com a comunicação. O objetivo é analisar, a partir da literatura disponível sobre a temática, a importância da inclusão no ambiente escolar e das metodologias de ensino em ciências em turmas regulares que possuam alunos autistas matriculados. Para a realização desta revisão foram feitas pesquisas na internet em revistas, livros e sites com a perspectiva de responder ao problema: Que desafios o ensino de ciências exige para a inclusão de aluno com transtorno do espectro autista (TEA)? Para tanto, são analisadas algumas questões quanto às leis que regem a educação especial e a educação inclusiva, e às metodologias desenvolvidas e publicadas eletronicamente. Os dados mostram que ensinar ciências além de necessitar relacionar-se com conteúdos complexos, necessita também de estratégias e recursos que facilitem a compreensão do aluno com TEA. Considero ao final que as metodologias exigem do professor desenvolver interesses pela temática ciências, e os materiais a serem utilizados nas aulas devem despertar aproximações com os interesses maiores do aluno autista.
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Aulas de ciências para uma aluna com baixa visão e surda: um estudo de caso
(2018-03-09) SILVA, Érica Cristina da Costa; SILVA, Maria de Fátima Vilhena da; http://lattes.cnpq.br/0996110060293347; https://orcid.org/0000-0002-0800-2444
O presente estudo foi realizado a partir do estudo e análise sobre o ensino de ciências com os assuntos - Anatomia do coração e Circulação sistêmica – desenvolvidos com uma aluna diagnosticada com deficiência de surdocegueira da EJA (Educação de Jovens e Adultos). O problema a ser investigado é saber Como se configura a aprendizagem sobre anatomia do coração por uma aluna com surdocegueira? Para isso pretende-se como Objetivo Geral Compreender o processo de aprendizagem em ciências por uma aluna com surdocegueira Os dados foram obtidos através de observações e vivências de estágio de docências. A aluna tem baixa visão e é surda daí o termo surdocegueira. Nas metodologias do ensino de ciências foram utilizados materiais concretos e adaptados sobre o coração e circulação sistêmica. Os resultados indicaram que a aluna teve compreensão sobre os assuntos. Considero que a inclusão no ensino de ciências deve ser baseado no incentivo do aluno à procurar saber mais sobre determinado conhecimento e no trabalho de dedicação docente e domínio do assunto tornando as aulas interessantes e mais claras.
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Avaliação das aprendizagens: entre o dito e o praticado
(2018-12-21) RIBEIRO, Fábio José Alves; MARQUES, Valéria Risuenho; http://lattes.cnpq.br/3707399473800710; https://orcid.org/0000-0002-5378-975X
Este trabalho, desenvolvido no âmbito do projeto de pesquisa intitulado “Percepções de Licenciandos sobre avaliação de aprendizagens nos anos iniciais do Ensino Fundamental", tem como objetivo identificar concepções e instrumentos de avaliação que permeiam a prática de uma professora do 4˚ ano do Ensino Fundamental de uma escola pública de Belém-PA. Para tanto, fundamenta-se teoricamente nos estudos de Fernandes (2009), Luckesi (2012), Hoffman (2010) e outros que discutem sobre concepções de avaliação e instrumentos utilizados para avaliar. Metodologicamente, a pesquisa foi desenvolvida em: estudo teóricos, observações tendo como norte a Matriz de Observação do Projeto AERA (BORRALHO e LUCENA, 2015), grupo de discussões, aplicação de questionário e análises. As análises permitem indicar que a professora apresenta discurso compatível com aspectos presentes na concepção de avaliação formativa. No entanto, ao ser observada sua prática, identificou-se presença em maior número de iniciativas compatíveis com a concepção de avaliação como medição e quantificação.
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Avaliação em matemática na educação de jovens e adultos: possibilidades
(2018-02-27) LIMA, Tatiani Medeiros de; MARQUES, Valéria Risuenho; http://lattes.cnpq.br/3707399473800710; https://orcid.org/0000-0002-5378-975X
Este trabalho é resultado de experiências vivenciadas no Estágio de Docência III, realizado em uma turma de Educação de Jovens e Adultos – EJA, de uma escola da Rede Estadual de Ensino do Município de Belém/PA. Teve como objetivo identificar o tipo de avaliação e a utilização de instrumentos avaliativos por uma professora da Educação de Jovens e Adultos em aulas de matemática de uma escola pública de Belém-PA. Para tanto, optamos pela abordagem qualitativa, tendo como instrumento de coleta de dados um questionário com perguntas abertas, além de registro em diário do estágio de docência. Os resultados evidenciaram que a professora utiliza o teste em duas fases, dando a oportunidade de os alunos repensarem e reelaborarem estratégias de resolução de problemas matemáticos. Além disto, mostra que a professora apresenta um olhar diferenciado à prática avaliativa, como voltada para a melhorias das aprendizagens.
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Avaliação escolar de um aluno com síndrome óculo-dento-digital (ODD)
(2018-03-09) DIAS, José Roberto Brito; SILVA, Maria de Fátima Vilhena da; http://lattes.cnpq.br/0996110060293347; https://orcid.org/0000-0002-0800-2444
O presente trabalho tem o objetivo principal avaliar os aspectos de inclusão de um aluno com síndrome Óculo-Dento-Digital (ODD). A ODD engloba características físicas, como anormalidades nos olhos, como microftalmia, microcórnea, íris tênue e porosa, fissuras, pálpebras curtas e epicanto. O nariz pode apresentar-se fino, asas do nariz hipoplásicas com narinas pequenas. Mãos e pés podem ocorrer sindactilia, compactodactia, hipoplasia da falange média ou aplasia de um ou mais dedos das mãos ou dos pés. Este trabalho tem natureza de Estudo de Caso em que o desenvolvimento foi baseado na avaliação de três condições, a relação com a Lei de Inclusão Escolar, relação aluno-escola e a relação família-escola. O objeto de estudo foi um aluno de 10 anos de idade, com Síndrome ODD, estudante do 5º ano de uma escola particular do subúrbio de Belém. O interesse neste trabalho foi motivado pelo observar que apresentava algumas características físicas até então desconhecidas para mim e tinha 5 anos frequentando a mesma escola, e apresentava pouca evolução quanto aos conteúdos repassados em sala de aula. Para avaliar os critérios de inclusão deste caso considerei os previstos em Lei. Para tanto, analisei os cadernos, livros e provas bimestrais do aluno. Também foram considerados os relatos da professora do aluno, da coordenadora pedagógica da escola, da psicopedagoga e também de seus familiares. Os resultados mostravam que o aluno apresentava extrema dificuldade na leitura e na escrita. De acordo com as atividades nos cadernos e livros, pôde-se observar a pouca utilização dos mesmos, pois os exercícios ou não se completavam ou nada era resolvido. Quanto às análises das avaliações bimestrais do aluno há ausência de material e de recursos pedagógicos adaptado para que as atividades escolares pudessem conhecer qual nível de aprendizagem o aluno atingia. Considero finalmente que os critérios segundo a Lei da inclusão escolar está longe de ser atingida para o aluno com ODD. Considero também ser necessário melhor preparação ou qualificação profissional dos educadores e organização na estrutura da escola para atender as necessidades de inclusão do aluno.
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Avaliação formativa: um olhar discente/docente sobre as práticas dos professores dos anos iniciais
(2019-12-12) SANTOS, Karine Cerdeira dos; MARQUES, Valéria Risuenho; http://lattes.cnpq.br/3707399473800710; https://orcid.org/0000-0002-5378-975X
Este trabalho apresenta resultados parciais de um projeto de pesquisa intitulado “Avaliação das aprendizagens em aulas de matemática nos anos iniciais: percepções de graduandos”, cujo objetivo consistia em identificar e discutir, sob uma ótica de avaliação formativa, o processo de avaliação proposta pelos professores de turmas do 4º e 5º dos anos iniciais. Para tanto, fundamentamo-nos nos estudos de Fernandes (2008) ao propor a avaliação formativa alternativa, Borralho, Lucena e Brito (2015) cujo principal objetivo da avaliação precisa ser para a melhoria das aprendizagens, Perrenoud (1999) propondo a regulação aos níveis das aprendizagens, de modo a individualizá-las por meio da avaliação formativa e Silva (2004) propondo a ressignificação das concepções e das práticas avaliativas. A pesquisa, de caráter descritivo, foi organizada em: estudos teóricos, observação, grupo de discussão, aplicação de questionário e análise do material empírico. Participaram do projeto 10 graduandos do 7˚ semestre do curso de Licenciatura Integrada em Ciências, Matemática e Linguagens da UFPA, Belém-PA, que cursavam o tema Estágio de Docência II. As análises da pesquisa apontaram que a partir das concepções desses graduandos os professores das escolas alvo da pesquisa, ainda enxergam a avaliação dissociada do processo de ensino-aprendizagem, além de concretizar a prova como principal instrumento para avaliar. Quanto aos graduandos, evidenciamos que houve aprendizado em relação a três aspectos: a ampliação dos conceitos relacionados à avaliação formativa; percepção sobre indissociabilidade entre ensino-aprendizagem-avaliação e ampliação do conhecimento de instrumentos de avaliação.
Acesso aberto (Open Access)
Avaliação para as aprendizagens em matemática: dinâmicas e práticas pedagógicas de professores dos anos iniciais a partir do questionário SAEB/2015
(2018-02-28) PEIXOTO, Wilton Medeiros; LUCENA, Isabel Cristina Rodrigues de; http://lattes.cnpq.br/3255121871351967
Este artigo tem como objetivo mapear práticas pedagógicas e dinâmicas escolares recorrentes entre os professores do 5º que ensinam matemática nas escolas públicas de Belém. As análises centram-se sobre as evidencias empíricas apresentadas por Black e William, que apontam a avaliação formativa como mais adequada para as aprendizagens. Utilizamos como instrumento de pesquisa os microdados do SAEB (2015). Os resultados da pesquisa apresentam frequências de seis práticas e sete dinâmicas comuns entre os professores.
Acesso aberto (Open Access)
Avanços e desafios na/para a produção de materiais didáticos (pedagógicos) para o uso no ensino remoto
(2021-12-22) ALMEIDA, Carolina Gonçalves de; MARQUES, Valéria Risuenho; http://lattes.cnpq.br/3707399473800710; https://orcid.org/0000-0002-5378-975X
Este trabalho de conclusão de curso apresenta e discute os resultados de um estudo desenvolvido com professores que participaram do projeto aulas digitais executada pela Inteceleri Tecnologia para Educação, empresa Google Partner, em parceria com a Secretaria de educação de Ananindeua. Para tanto, este estudo tem como questão quais os desafios enfrentados na produção de materiais pedagógicos para o ensino remoto por professores que frequentaram os cursos de formação desenvolvidos pela Inteceleri, em parceria com a SEMED. Como objetivos tivemos identificar desafios enfrentados por docentes da Educação Básica, Anos Iniciais, para a produção de materiais pedagógicos para o ensino remoto e evidenciar avanços a partir dessas produções. Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa de cunho quanti-qualitativa, tendo um questionário, disponibilizado como formulário eletrônico, para a constituição dos dados empíricos. Os colaboradores foram 20 professores de duas escolas públicas do município de Ananindeua-PA. Os resultados indicam como principais desafios as diversas realidades sobre o acesso às tecnologias por parte dos alunos e a falta de equipamentos. Quanto às dificuldades, sobressaiu a limitação quanto ao acesso à internet e à comunicação com os pais. Como aspectos positivos foram indicados a flexibilidade de horários e atividades e a possibilidade de elaborar e disponibilizar atividades variadas e interativas. Ademais, a participação dos professores no projeto possibilitou a elaboração de materiais pedagógicos nas diferentes ferramentas digitais estudadas, sendo o Google Formulário, o mais usado.
Acesso aberto (Open Access)
Cantinho de leitura: um estudo sobre a formação de crianças leitoras na educação infantil
(2014-12-18) SANTOS, Juliana Torres dos; TRESCASTRO, Lorena Bischoff; http://lattes.cnpq.br/6512135970620469
Este artigo apresenta os resultados de um estudo sobre estratégias de leitura adotadas pela professora na sala de aula, a partir do cantinho de leitura, que contribuem para a formação de crianças leitoras na Educação Infantil. A metodologia da pesquisa, de caráter qualitativo, envolveu: pesquisa bibliográfica, aplicação de questionário a três professoras, observações em sala de aula em uma turma de Educação Infantil em uma escola particular, localizada em Belém. A análise dos dados está fundamentada, dentre outros, em Colomer (2007), Derdyk (1989), Jolibert (1994), Lajolo (2005), Schneuwly e Dolz (1999) e Solé (1998). Os resultados da pesquisa apontaram que as estratégias de leitura mais utilizadas pelas professoras foram leitura de histórias, seguida de diálogo e desenhos, e exploração espontânea do acervo literário do cantinho de leitura pelos alunos. Na análise, foi observado que de uma atividade coletiva e oral de leitura de histórias resultaram registros individuais e visuais, pictográficos e escritos, reveladores da compreensão leitora da criança, no entanto o acervo do cantinho de leitura poderia ser ampliado com vistas a incluir outros gêneros discursivos, como cantigas, quadrinhos e brincadeiras infantis a fim de ampliar o repertório de textos das crianças.
Acesso aberto (Open Access)
Clube de leitura Tertúlias do Grão Pará na pandemia: uma vivência na EMEF Novo Tauari
(2022-12-14) TEIXEIRA, Débora Thaissa Monteiro; LUCIO, Elizabeth Orofino; http://lattes.cnpq.br/9802121543478378; https://orcid.org/0000-0002-3446-5530
Este trabalho apresenta o processo de implementação de um clube de leitura durante o período pandêmico, como um espaço de formação de leitores, tendo em vista o legítimo encontro entre leitor e a leitura de literatura infantil em uma escola municipal de Ananindeua-PA. O objetivo foi promover a democratização do objeto livro de literatura infantil e formar leitores literários. O projeto foi desenvolvido com base nos estudos sobre o nascedouro do leitor e da comunidade leitora, desenvolvidos por Lucio (2017). Seguindo a perspectiva da metodologia da pesquisa formação, sob a orientação de estudos de Bortolin (2014); Candido (2011); Compagnon (2009); Curia (2012); Freitas (2007); Lucio (2017) e Santos (2014). Aliando-se às contribuições da perspectiva discursiva discutidas por Smolka (2012), buscando também sistematizar ações que possibilitam a fruição do texto literário discutido por Abramovich (1997), que atua diretamente nos processos de alfabetização. A análise dos resultados permite-nos concluir que, apesar dos desafios, as ações do clube de leitura proporcionaram a formação dos responsáveis e das crianças - que não tinham heranças de leitura, auxiliando na inserção da cultura escrita e alfabetização.