Faculdade de Medicina - FAMED/ICM
URI Permanente para esta coleção
Navegar
Navegando Faculdade de Medicina - FAMED/ICM por CNPq "CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA::CLINICA MEDICA::DERMATOLOGIA"
Agora exibindo 1 - 3 de 3
Resultados por página
Opções de Ordenação
Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise socioepidemiológica dos casos de pênfigo foliáceo e vulgar atendidos no serviço de dermatologia da Universidade Federal do Pará em um período de 30 anos(2019-05) SILVA, Tacianny Ataíde Gomes da; ALVES SOBRINHO, Enderson Ricardo; CARNEIRO, Clivia Maria Moraes de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/5879390870946599; https://orcid.org/0000-0003-0406-360XOs Pênfigos são patologias bolhosas autoimunes, que tendem a progredir, apresentam uma evolução crônica e caráter ilimitado. As bolhas possuem localização intraepidérmica e originam-se de um processo acantolítico. Há vários tipos de Pênfigos, sendo as formas foliácea e vulgar as mais comuns. A variedade vulgar é caracterizada por uma autoimunidade para a desmogleína 3, que ocasiona o surgimento de bolhas na pele e em mucosas. Em contrapartida, na variante foliáceo, ocorre autoimunidade para a desmogleína 1, que permite o aparecimento de bolhas apenas na pele. O presente trabalho realizou uma análise socioepidemiológica dos casos de Pênfigo com um universo de 102 pacientes com diagnósticos confirmados de Pênfigo Foliáceo ou Vulgar, através de exame histopatológico realizado pelo serviço de Dermatologia da Universidade Federal do Pará em um período de 30 anos. As informações coletadas foram organizadas em tabelas, posteriormente inseridos em um banco de dados para análise das variáveis por intermédio da utilização dos seguintes testes: qui-quadrado e o teste G. Na amostra do trabalho, observou-se que o Pênfigo Foliáceo (PF) afeta, com maior incidência, os pacientes jovens quando comparado ao Pênfigo Vulgar, além disso, o segundo tem maior frequência no sexo feminino, enquanto o Foliáceo é o mais comum em homens. De acordo com o tipo de profissão associada ao local de moradia, as ocupações de caráter urbano foram maiores em ambos os Pênfigos, sobre o qual a Região Metropolitana aponta maior frequência de paciente. Na presente análise, demonstrou-se, ainda, a baixa frequência de casos novos tanto para PV quanto para PF, todavia, o conhecimento dessa patologia apresenta elevada importância devido ao grande impacto pessoal e na qualidade de vida dos pacientes portadores da doença.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Perfil clínico, epidemiológico e terapêutico da lacaziose no Serviço de Dermatologia da Universidade Federal do Pará no período de 1997 a 2011.(2011) MENDES, Laís Ferreira; CAMILO, Renata Nogueira; MULLER, Sílvia Ferreira Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/6739133268359782Introdução: A lacaziose é uma doença crônica, localizada ou disseminada, caracterizada por lesões semelhantes a um quelóide, verrucosas ou nodulares. Trata-se de uma doença decorrente da infecção pelo Lacazia loboi (L. loboi) que acomete principalmente trabalhadores rurais que vivem em contato com a vegetação e o solo, como é o caso dos seringueiros da Amazônia. Talvez seja por isso que ela seja mais freqüente em indivíduos do sexo masculino. Até outubro de 1995, havia 418 casos publicados, sendo 255 deles no Brasil. Objetivo Geral: Descrever os aspectos clínicos, epidemiológicos e terapêuticos de pacientes diagnosticados com lacaziose no Serviço de Dermatologia da Universidade Federal do Pará (SDUFPA). Objetivos Específicos: Descrever o perfil sociodemográfico dos portadores da lacaziose; identificar possíveis formas de transmissão da patologia; observar as características dermatológicas nos casos apresentados; conhecer a resposta terapêutica dos pacientes; avaliar a adesão ao tratamento proposto. Metodologia: Trata-se de um estudo clínico, epidemiológico, transversal, retrospectivo, descritivo e observacional através de prontuários dos pacientes com lacaziose no SDUFPA no período de janeiro de 1997 a julho de 2011. Resultados: Foram analisados 16 pacientes com lacaziose no SDUFPA. Observou-se predomínio do sexo masculino (81,25%), da faixa etária maior que 60 anos (56,25%) e procedente do interior do Pará (87,5%); a distribuição anual dos casos mostrou-se homogênea ao longo dos 14 anos; a maioria dos atendimentos ocorreu no ano de 2008 (18,75%). A maior prevalência dos casos foi verificada em trabalhadores rurais (62,50%), sobretudo casados (56,25%). As lesões em membros inferiores foram as mais comuns (43,75%), com predomínio de lesões localizadas (68,75%%), seguido das disseminadas (31,25%) e a forma mais encontrada foi a queloideana (61,1%). O prurido foi o sintoma mais freqüente (62,5%) e a ulceração foi a principal complicação (31,25%). A associação de tratamento clínico e cirúrgico predominou (43,75%). A clofazimina foi a droga mais utilizada (31,25%) e o procedimento mais adotado a exérese cirúrgica (50,00%). A recidiva após tratamento cirúrgico ocorreu na maioria dos pacientes (63,64%). Conclusão: A lacaziose é uma doença pouco conhecida em relação a transmissão, fisiopatologia e tratamento. É necessário que mais estudos sejam realizados com o intuito de descobrir a fonte de infecção e interromper a cadeia de transmissão, bem como possibilitar o surgimento de medidas terapêuticas mais eficazes.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Vitiligo: aspectos clínico-epidemiológicos e associação com os níveis séricos de 25 hidroxivitamina D em um serviço de dermatologia na Amazônia(2022) COSTA, Leilane Custodio; LOBO, Mayara Cristina Pereira; MÜLLER, Silvia Ferreira Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/6739133268359782O Vitiligo é uma doença crônica caracterizada por manchas discrômicas na pele e nas mucosas decorrente da destruição de melanócitos funcionais da epiderme. Sua etiopatogenia é desconhecida, mas atualmente é considerada como doença autoimune. A vitamina D tem sido associada ao Vitiligo devido a sua função imunorregulatória autócrina em células do sistema imunológico. O objetivo do presente estudo foi analisar os níveis séricos de 25-hidroxivitamina D em pacientes com Vitiligo e indivíduos saudáveis sem Vitiligo, considerando as características clínicas e epidemiológicas dos pacientes. Foi realizado um estudo transversal analítico no período de 2017 a 2021 em um hospital público de referência em Dermatologia no município de Belém onde foram coletados dados de 79 pacientes do Grupo Vitiligo e 3.215 indivíduos do Grupo Sem Vitiligo que possuíam dosagem sérica de 25-hidroxivitamina D. As variáveis clínico-epidemiológicas no Grupo Vitiligo foram gênero, idade, fototipo, forma clínica, tempo de doença, extensão da lesão, atividade das lesões, familiar portador, fator emocional desencadeante e escolaridade. A amostra do estudo exibiu prevalência do sexo feminino (70,89%) com média das idades iguais a 34,3 anos para ambos os sexos do Grupo Vitiligo. A maioria (52,08%) do Grupo Vitiligo apresentaram níveis séricos baixos de 25-hidroxivitamina D e 86,96% do Grupo Sem Vitiligo apresentaram níveis dentro da normalidade. Entretanto, não foram encontradas diferenças estatísticas nos níveis de 25-hidroxivitamina D do Grupo Vitiligo quando comparado com o Grupo Sem Vitiligo. Por fim, a exemplo de estudos anteriores, na população de vitiligo não foram encontradas níveis inferiores de concentração de 25-hidroxivitamina D em relação a população geral.