Análise socioepidemiológica dos casos de pênfigo foliáceo e vulgar atendidos no serviço de dermatologia da Universidade Federal do Pará em um período de 30 anos

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01-05-2019

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ALVES SOBRINHO, Enderson; GOMES, Tacianny Ataíde. Análise socioepidemiológica dos casos de pênfigo foliáceo e vulgar atendidos no serviço de dermatologia da Universidade Federal do Pará em um período de 30 anos. Orientadora: Clivia Oliveira Carneiro. 2019. 54 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina) – Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2019. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/6056. Acesso em: .
Os Pênfigos são patologias bolhosas autoimunes, que tendem a progredir, apresentam uma evolução crônica e caráter ilimitado. As bolhas possuem localização intraepidérmica e originam-se de um processo acantolítico. Há vários tipos de Pênfigos, sendo as formas foliácea e vulgar as mais comuns. A variedade vulgar é caracterizada por uma autoimunidade para a desmogleína 3, que ocasiona o surgimento de bolhas na pele e em mucosas. Em contrapartida, na variante foliáceo, ocorre autoimunidade para a desmogleína 1, que permite o aparecimento de bolhas apenas na pele. O presente trabalho realizou uma análise socioepidemiológica dos casos de Pênfigo com um universo de 102 pacientes com diagnósticos confirmados de Pênfigo Foliáceo ou Vulgar, através de exame histopatológico realizado pelo serviço de Dermatologia da Universidade Federal do Pará em um período de 30 anos. As informações coletadas foram organizadas em tabelas, posteriormente inseridos em um banco de dados para análise das variáveis por intermédio da utilização dos seguintes testes: qui-quadrado e o teste G. Na amostra do trabalho, observou-se que o Pênfigo Foliáceo (PF) afeta, com maior incidência, os pacientes jovens quando comparado ao Pênfigo Vulgar, além disso, o segundo tem maior frequência no sexo feminino, enquanto o Foliáceo é o mais comum em homens. De acordo com o tipo de profissão associada ao local de moradia, as ocupações de caráter urbano foram maiores em ambos os Pênfigos, sobre o qual a Região Metropolitana aponta maior frequência de paciente. Na presente análise, demonstrou-se, ainda, a baixa frequência de casos novos tanto para PV quanto para PF, todavia, o conhecimento dessa patologia apresenta elevada importância devido ao grande impacto pessoal e na qualidade de vida dos pacientes portadores da doença.

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