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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Arranjo estrutural da quilha do sinclinal da guia, Faixa Paraguaia (MT)(2013-09-19) SILVA, Bruno de Jesus Portugal da; PINHEIRO, Roberto Vizeu Lima; http://lattes.cnpq.br/3251836412904734O presente estudo reúne dados referentes ao arranjo estrutural das rochas do Sinclinal da Guia que afloram nas adjacências do Distrito de Nossa Senhora da Guia, porção sul do estado do Mato Grosso. O trabalho teve como objetivo a caracterização geométrica e cinemática dos arranjos estruturais das rochas da área, para se entender a sequência de eventos responsáveis pela disposição atual dessa feição. Os dados estruturais coletados nesse trabalho sugerem uma história evolutiva particular para explicar o arranjo das rochas observadas, calcada em um modelo de deformação transtensiva em domínio rúptil ou rúptil/dúctil. Este evento teria ocorrido após o episódio colisional classicamente descrito para a faixa, sendo sustentado por evidências como: 1) as unidades rochosas apresentam o mesmo padrão de deformação, dominado por dobras forçadas não cilíndricas em arranjos antiforme-sinformes sem padrão de vergência 2) a distribuição heterogênea de diferentes domínios de deformação, onde áreas pouco deformadas são separadas por falhas de altos ângulos de mergulho com importantes componentes direcionais, de setores mais deformados onde as camadas mostram altos ângulos de mergulho (60-85°). A posição espacial das falhas observadas possui uma relação geométrica concordante com a trama foliada do Grupo Cuiabá. Isto sugere que a deformação impressa nas rochas da Formação Guia foi controlada pela trama tectônica pré-existente das rochas metassedimentares do Grupo Cuiabá. Estas estruturas foram reativadas durante transtensão e controlaram o desenvolvimento de zonas restritas de maior ou menor concentração de deformação. Além disso, a disposição preferencial do acamamento com megulhos altos (> 50°) e a ausência de estruturas de colisão são incompatíveis com a existência de zonas de cavalgamento. Dessa forma, as rochas carbonáticas que compõem a Formação Guia, na área estudada, são interpretadas como uma cobertura neoproterozóica-cambriana afetada por um evento rúptil tardio, de caráter transtensivo, em muitos casos como resultado de reativação de estruturas do próprio Grupo Cuiabá. Admite-se que as rochas do Grupo Cuiabá, embasamento da Bacia Paraguai, possam representar de fato a Faixa Paraguai, como resultado de um evento colisional no Neoproterozóico.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Brechas carbonáticas da formação Serra do Quilombo, Região de nobres (MT)(2012) SILVA, Igor de Lima Basílio da; PINHEIRO, Roberto Vizeu Lima; http://lattes.cnpq.br/3251836412904734Esta pesquisa caracterizou as brechas carbonáticas da Formação Serra Quilombo na região de Nobres (MT) em três tipos de brechas dolomíticas com características distintas e, sugeriu os possíveis mecanismos para a sua gênese. Aplicou-se durante a fase de campo o mapeamento geológico, com auxílio de GPS, na escala de 1:100 nas paredes de minas para descrição das feições brechóides. Na fase de laboratório, detalhou-se a descrição das texturas através de lâminas delgadas, confeccionadas a partir de amostras de mão, e tingidas com Alizarina para diferenciação dos minerais carbonáticos. A caracterização das rochas indicou a presença de brechas cimentadas, sinsedimentares e cársticas. O mecanismo de fraturamento hidráulico formou brechas cimentadas pelas variações na pressão de fluido que romperam a resistência da rocha original; a atuação cíclica de ondas de tempestades induziu a formação de brechas sinsedimentares, através do retrabalhamento in situ e desagregação do material dolomítico; a exposição dos dolomitos aos processos intempéricos produziu brechas cársticas, juntamente com feições de preenchimento de fissura. As brechas formam acumulações descontínuas e em geral atingem no máximo uma centena de metros de extensão. O preenchimento dos veios e vênulas por cimento nas brechas cimentadas obstruiu a porosidade criada durante o processo de fragmentação e selou esses condutos. Isso atribui à Formação Serra do Quilombo a função de selante no dito sistema Petrolífero Araras.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Caracterização estrutural da sequência metassedimentar da mina Aurizona - (MA)(2016) FERREIRA, Malu Millena Martins; PINHEIRO, Roberto Vizeu Lima; http://lattes.cnpq.br/3251836412904734A Mina Aurizona localiza-se na região nordeste do Brasil, porção litorânea noroeste do estado do Maranhão, no município de Godofredo Viana. A Mina está inserida no contexto geológico do Cráton São Luís, mais especificamente no Grupo Aurizona. O Cráton São Luís é interpretado como fragmento da porção sul do Cráton Oeste Africano, que ficou na Plataforma Sul-Americana após a fragmentação do supercontinente Gondwana. As rochas do Grupo Aurizona compreendem uma sequência metavulcanossedimentar, compostas por tufos, riolítos, metamáficas, xistos e filitos, intrudidos pelas rochas plutônicas da Suíte Tromaí. As rochas expostas na Mina Aurizona compõe uma sequência metavulcanossedimentar, composta por metarritmitos, metagrauvacas, metacherts e metavulcânicas de composição félsica, cordada por diques e veios de diferentes estágios de colocação. As rochas metassedimentares apresentam acamamento primário (S0) bem preservado, o qual tem direção preferencial NE-SW e ângulo de mergulho subvertical, variando entre 70° e 85° para NW e se mantêm constante em ambas as abas da Cava. Nas rochas metassedimentares foi desenvolvida uma foliação secundária, caracterizada pela clivagem espaçada (S1), a qual tem direção preferencial 130° Az na Aba Sul e 050° Az na Aba Norte. Uma terceira foliação (S2) se desenvolveu devido a instalação de bandas de cisalhamento, subconcordantes ao acamamento primário. Ao longo dessas bandas de cisalhamentos são formadas dobras intrafoliais de arrasto com rotação destral. Essas rochas passaram ainda por deformação rúptil, que gerou falhas normais, inversas e direcionais. Embora a presença da clivagem possa indicar dobras, não foram entradas evidências mais direta das mesmas. A associação de rochas vista na mina é semelhante a uma sequência de greenstone protezoico e podem indicar uma possível correlação com as rochas do Supergrupo Birimian, no Cráton Oeste Africano.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Caracterização geométrica e cinemática das estruturas geológicas presentes na borda leste do escudo das guianas, na região da vila Lourenço, Amapá(2012-10) LOBATO, Erika Carla de Avelar; PINHEIRO, Roberto Vizeu Lima; http://lattes.cnpq.br/3251836412904734Consiste em mapeamento geológico e estudo das feições estruturais observadas nas rochas expostas na porção do meio-norte do estado do Amapá, nas adjacências da Vila Lourenço. Na área foram descritos gnaisses migmatíticos com corpos lenticulares de anfibolitos; granitóides de composição granodiorítica e tonalítica; monzogranitos e diques de rochas máficas. Os gnaisses e as rochas graníticas são representantes do Complexo Guianense, datado do paleoproterozóico e retrabalhados por deformação. Os diques máficos estão inseridos no evento magmático do Permo-Triássico, denominados Diques Máficos Cassiporé. As feições estruturais de larga escala foram extraídas de imagens de sensores remotos (Geocover, SRTM, SAR-Sipam e aerogeofísicas), complementados por dados obtidos em campo. O tratamento e análise dos sensores revelaram lineamentos e feições planares regionais, com orientação preferencial NW-SE, gerados durante o Evento Transamazônico, em regime de margem continental ativa pela colisão entre os blocos Maecuru e Oiapoque (2,18 -2,13Ga). Os dados sugerem soerguimento da Serra Lombarda, em regime compressivo. A tectônica transcorrente sinistral (2,11 – 2,08 Ga), imprimiu nas rochas lineamentos NE-SW e proporcionou inflexões de feições estruturais pré-existentes. O último evento registrado de natureza magmática ocorreu em menor proporção e está associado á colocação de diques de rochas máficas, orientados no trend N-S (Diques Máficos Cassiporé).Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Correlações estruturais entre rochas de Cráton São Luís (Mina Aurizona) e Oeste Africano(2018) RODRIGUES NETO, José Maria dos Santos; PINHEIRO, Roberto Vizeu Lima; http://lattes.cnpq.br/3251836412904734A correlação entre os crátons São Luís (Brasil) e Oeste Africano (África) tem sido discutida com base em critérios majoritariamente petrológicos, geocronológicos e geoquímicos, indicando a provável relação genética entre as rochas dos dois continentes. A análise estrutural de ambos contextos realizada neste trabalho buscou corroboração desta interpretação sob o aspecto da Geologia Estrutural. As rochas do Cráton São Luís são compostas por rochas metavulcanossedimentares supracrustais do período Rhyaciano (Grupo Aurizona) intrudidas por granitoides (Suíte Intrusiva Tromaí). O cráton é limitado a sul pelo Cinturão Gurupi, interpretado como formado por um sistema de colisão oblíqua com transporte de massa de SW para NE durante o Neoproterozoico. As rochas do Grupo Aurizona apresentam trend regional na direção ENE-WSW, marcado por zonas de cisalhamento dúcteis-rúpteis muitas vezes hospedeiras de depósitos de ouro hidrotermal, a exemplo da Mina de Ouro Aurizona (analisada em detalhe neste trabalho). Também se observa um segundo trend de estruturas oblíquas sinistrais de direção NE-SW, cortando o trend regional principal. Paleogeograficamente, a região do Grupo Aurizona é correlacionada com o Domínio Baoulé-Mossi, no Cráton Oeste Africano. O domínio é composto por greenstone belts rhyacianos com trend regional NE-SW, delimitado por zonas de cisalhamento dúcteis-rúpteis formadas durante a Orogenia Eburneana. Observa-se também um segundo trend de direção N-S, marcado por zonas de cisalhamento posteriores, geralmente com cinemática sinistral. Estas estruturações são o principal controle para colocação de depósitos de ouro hidrotermal na região. Os arranjos estruturais dos dois crátons são compatíveis, à exceção das direções de trend atuais, que diferem em aproximadamente 25°. No entanto, este desvio pode ser explicado pela rotação no sentido horário de ângulo semelhante do continente sul americano após a sua separação do continente africano, na fragmentação do Gondwana. O resultado plausível desta correlação estrutural indica que o Cráton São Luís é de fato um fragmento cratônico do Cráton Oeste Africano, e que ambos possuem uma origem compartilhada de formação durante o período Rhyaciano e deformação durante a Orogenia Eburneana. Além disso, evidencia-se a possível caracterização do Grupo Aurizona como um terreno de greenstone belts.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Geologia da região costeira do Amapá com ênfase na estratigrafia , morfotectônica e geomorfológica(2010-02) SOUZA, Eduardo de Jesus; NOGUEIRA, Afonso César Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/8867836268820998; PINHEIRO, Roberto Vizeu Lima; http://lattes.cnpq.br/3251836412904734O presente estudo reúne dados referentes à geologia das rochas do embasamento arqueano – paleoproterozóico e das rochas sedimentares e sedimentos que afloram na região costeira do estado do Amapá e adjacências, através de uma avaliação multidisciplinar com base no Sensoriamento Remoto, Geologia Estrutural, Sedimentologia, Estratigrafia, Geomorfologia e datação absoluta por Luminescência Oticamente Estimulada (LOE). O trabalho teve como objetivo a investigação das possíveis relações entre a tectônica neógena / recente com a evolução geológica e paisagística dos ambientes costeiros e marinhos rasos, relacionados a distintos eventos morfotectônicos, no contexto da dinâmica deposicional da desembocadura do rio Amazonas e adjacências. A leitura e análise das imagens de sensores remotos e aerogeofísicas mostram um padrão de lineamentos tridirecional, com direções: NE-SW, N-S e NW-SE. Estas direções são observadas nas rochas do embasamento através de foliações, lineações, bandas de cisalhamento e fraturas. A relação entre estes lineamentos sugerem a presença de compartimentos neotectônicos, controlados por prováveis falhas do embasamento, responsáveis por reajustes de relevo / drenagem em decorrência de reativações tectônicas recente a sub-recentes. O estudo sedimentológico e estratigráfico feito nos depósitos sedimentares, com o auxílio da datação geocronológica por Luminescência OticamenteEstimulada (LOE), permitiram classificá-los como depósitos pleistocênicos sobrepostos discordantemente sobre as rochas do embasamento, onde foram individualizadas duas unidades morfológicas distintas: Terraço arenoso e Terraço areno-argiloso. As idades obtidas por LOE para esses terraços mostram um intervalo de 80.000 a 30.000 anos AP, o que descarta a possibilidade de enquadrá-lo no Grupo Barreiras, de idades Miocena-Pliocena. A história geológica pleistocênica na região costeira do Amapá foi amplamente influenciada por processos glácio-eustáticos, conduzidos por variações substanciais do nível do mar e por fatores tectônicos, com atuação de fenômenos de soerguimento e subsidência, associados a blocos falhados, em conjunto com processos isostáticos. Provavelmente os mecanismos de reativações observados têm relação com os episódios tectônicos mais recentes da Bacia da Foz do Amazonas e precisam ser melhor investigados.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Geologia de parte do duplex transpressivo Lavras da Mangabeira, Neoproterozoico da Província Borborema, NE Brasil(2019-12-13) SARMENTO, Artur Costa; PINHEIRO, Roberto Vizeu Lima; http://lattes.cnpq.br/3251836412904734O Duplex Lavras da Mangabeira é uma estrutura localizada no Domínio Granjeiro da Província Borborema, nordeste brasileiro, formada em ambiente dúctil, sob regime tectônico transpressivo destral e condições metamórficas de médio a alto grau. O desenvolvimento dessa estrutura tem sido relacionado a instalação da Zona de Cisalhamento Patos, durante a formação do Gondwana, a partir do Neoproterozoico. Litologicamente, o Duplex Lavras da Mangabeira compreende diversos domínios crustais pré-cambrianos, retrabalhados no Ciclo Brasiliano (0,950 – 0,490 Ga), evidenciado pela presença de gnaisses de alto grau metamórfico, milonitos, migmatitos e granitoides sin- a tardi- tectônicos. Foram estudados 43 afloramentos expostos na região de Várzea Alegre (CE), com ênfase no mapeamento de estruturas tectônicas dúcteis, por análise geométrica e cinemática. Mapas de detalhe (p.ex. 1:250, 1:500) foram elaborados em áreas chaves para o entendimento da evolução geológica do terreno. Os dados de campo foram tratados em SIG para a confecção de mapa geológico (1:25000). Na área de estudo são descritos quartzitos, protomilonitos, milonitos, sienogranitos e migmatitos, relacionados ao Complexo Caicó (2,2 Ga). As rochas metamórficas foram desenvolvidas na fácies anfibolito (500ºC a 700ºC) e apresentam foliações orientadas preferencialmente no trend NE-SW, com mergulhos que variam de 30º a subverticais para SE. Lineações de estiramento mineral e eixo de dobra ocorrem com baixos ângulos de caimento (8º a 16º) para NE e SW. Dobras isoclinais exibem planos axiais com mergulhos de aproximadamente 50º-60º para SE. Pórfiros e boudins são essencialmente simétricos e concordantes com os planos de foliação. As rochas da área de estudo experimentaram altas taxas de deformação com esforços coaxiais de NW e SE, com estiramento e remobilização tectônica na direção NE-SW. A análise geométrica e cinemática indica que a deformação foi dominada por cisalhamento puro. Assim, para a parte estudada do Duplex Lavras da Mangabeira é sugerido um domínio transpressivo dominado por cisalhamento puro com forte partição de strain traduzido em importante partição geométrica e cinemática. Com base nos dados de campo e bibliografia, é sugerido um modelo tectônico evolutivo com base na anatexia crustal em sistemas orogênicos.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Geometria das rochas ferríferas da região de Pedra Branca do Amapari (Amapá)(2011-08-12) SEGUNDO, Roberto Barbalho Leal; PINHEIRO, Roberto Vizeu Lima; http://lattes.cnpq.br/3251836412904734Este trabalho apresenta dados estruturais referentes ao mapeamento em escala de detalhe, (1:2.000) de uma área de aproximadamente 5 km², realizado nas minas de ferro do Projeto Pedra Branca do Amaparí (AP), atualmente em explotação pela Anglo Ferrous. O trabalho concentrou-se especificamente no mapeamento geológico estrutural, com análise geométrica e cinemática. O quadro tectônico regional, no domínio das minas, foi caracterizado pela presença de conjuntos de dobras holomórficas, iniciando a leste por um sinforme com eixo caindo 15/340, em isoclinal, com vergência para NE (transporte de massa ou convergência tectônica de SW para NE), cujos flancos mergulham moderadamente para SW. Estas se ajustando lateralmente, a SW, a um antiforme quilomérico, aberto, com dobras parasíticas menores, com flancos com ângulos de mergulhos baixos, em “M”. Nas minas examinadas foram identificados dois grupos principais de rochas ricas em ferro, com diferentes tramas: (1) rochas bandadas, com lâminas milimétricas de sílica e ferro intercaladas, contínuas ou não. Nesse domínio, as dobras se dispõem em arranjos parasíticos em escalas métricas a decamétricas, provavelmente relacionadas a mecanismo de dobramento flexural, dominado por basculamentos; e (2) rochas foliadas, com foliação milonítica variando de contínua a espaçadas. Nesse domínio predomina a trama foliada de transposição, com a foliação seguindo a direção predominante NW-SE, com mergulhos variando de 20º até sub-vertical, em um típico padrão anastomosado, podendo desenhar dobras intrafoliais com eixos caindo rasos (sub-horizontal a 20º) para NW. Uma terceira trama de caráter mais rúptil (rúptil dúctil) é observada localizadamente, em faixas que cortam as rochas das minas, com direção preferencial E-W. Essa foliação tardia é anastomosada, truncando as dobras. Discordantemente à posição das duas tramas tectônicas presentes existem corpos pegmatóides, intrudidos tardiamente nos espaços de dilatação desenvolvidos nas rochas previamente deformadas. O mapeamento estrutural permitiu a elaboração de um modelo geométrico para o conjunto de rochas ferríferas expostos nas minas, onde prevalecem rochas dobradas sob regime transpressivo, truncadas por zonas de cisalhamento responsáveis pela transposição do acamamento primário das rochas.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Glaciações paleozoicas no Gondwana, post-glacial-rebound e implicações geodinâmicas para o magmatismo do Grupo Serra Geral(2019-07-19) VENTURIERI, Enzo Maués; PINHEIRO, Roberto Vizeu Lima; http://lattes.cnpq.br/3251836412904734O evento que formou a Província Ígnea do Paraná corresponde a um dos maiores episódios de magmatismo fissural ocorrido em ambiente de crosta continental. O contexto geológico da região onde ocorreu sua colocação registra uma sequência de eventos geológicos peculiares, como ciclos de glaciação no Paleozoico Superior que cobriram o paleocontinente Gondwana com extensas camadas de gelo. Essas séries de ciclos de glaciação estão registradas nas sequências sedimentares do Grupo Itararé, contido na Bacia do Paraná. A ocorrência de ciclos de glaciação teve um importante efeito na região litosférica que continha a Bacia do Paraná, pois essas sequências de adição e subtração de carga de gelo tiveram efeito direto na isostasia crustal, causando movimentações verticais para acomodar o acúmulo de material e massa desenvolvidos pelas geleiras, fenômeno denominado rebound litostático. Este mesmo fenômeno pode ser observado em outras regiões do planeta, em diferentes momentos do tempo geológico. Graças a essa reprodução de eventos, modelos utilizados para estudar este fenômeno em um local, podem ser adaptados e aplicados em outros ambientes geológicos com ocorrência de rebound litostático. Este trabalho buscou avaliar a possibilidade de replicação do modelo proposto por Jull e McKenzie (1996), para a região da Islândia, que se mostrou ser possível a partir de adaptações do modelo referentes às características peculiares à região da Bacia do Paraná, como redimensionamento da escala de aplicação, volume de magma gerado, diferença de tempo entre os últimos registros glaciais e o vulcanismo, condições crustais relativas a espessura, visco-elasticidade e temperatura, assim como a altura, extensão e continuidade da coluna de gelo formada durante as épocas glaciais.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Mapeamento estrutural de parte da borda leste do escudo das guianas, região de Lourenço (Amapá)(2012-10) FONSECA, Rudson Negrão; PINHEIRO, Roberto Vizeu Lima; http://lattes.cnpq.br/3251836412904734A região de Lourenço, localizada no centro-norte do estado do Amapá, está inserida no contexto geológico da borda do Complexo Guianense, onde ocorrem diversos depósitos minerais. É caracterizada como uma Província Aurífera, com poucos estudos geológicos detalhados. O objetivo deste trabalho é apresentar os resultados referentes à cartografia geológica, com ênfase nos dados estruturais, para se compreender melhor a geometria e cinemática das rochas expostas, assim como correlacionar os principais eventos tectônicos que atuaram na região com as estruturas encontradas nesse estudo. A área escolhida está localizada na divisa dos municípios: Oiapoque (noroeste) e Calçoene (sudeste), às adjacências da Vila Lourenço, a nordeste da Serra Lombarda. No mapeamento foram utilizados diversos produtos de sensores remotos, entre eles: imagens de satélite, radar e aerogeofísicas, permitindo, através da análise visual, interpretações em diferentes escalas, que tiveram como objetivo principal a localização e visualização das macroestruturas (lineações e lineamentos estruturais), objetivando uma melhor caracterização do comportamento deformacional da área em estudo. Foram reconhecidos cinco grupos principais de rochas: gnaisses, anfibolitos, granitos (suíte TTG), granitoides e rochas máficas, cujo contexto geológico é característico de terrenos de alto grau, e posteriormente a inclusão dos Diques Máficos Cassiporé originaram as rochas máficas. Estruturalmente, a área do trabalho está inserida no Cinturão de Cisalhamento Tumucumaque, onde se observa um quadro semelhante ao Cinturão Itacaiúnas, com direção geral NW-SE, no qual predominam sistemas transcorrentes delineados por dúplexes simétricos a assimétricos, mostrando também deformações com direção NE-SW, atribuídas a eventos posteriores a formação da direção geral.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Organização Estrutural das Rochas Hospedeiras do Depósito Cachoeira do Piriá (PA)(2015) MELO JUNIOR, Reinaldo Fontoura de; PINHEIRO, Roberto Vizeu Lima; http://lattes.cnpq.br/3251836412904734O Depósito Aurífero Cachoeira do Piriá faz parte da Província Estrutural Parnaíba localizada no meio norte brasileiro, na região limítrofe entre os estados do Pará e Maranhão. Nesta região afloram rochas metavulcânicas e metasedimentares de idade Proterozóica, além de rochas sedimentares de idade fanerozóica. Todas estas rochas metamórficas e magmáticas constituem parte do Cinturão Gurupi e do Cráton São Luis. O Cinturão Gurupi apresenta trend NNW-SSE e localiza-se na borda SSW do Cráton São Luis. Este cinturão apresenta dois domínios estruturais: o primeiro, marcado por zonas de cavalgamentos e o segundo caracterizado por zonas de cisalhamento oblíquas sinistrais. A Zona de Cisalhamento Tentugal é transcorrente-sinistral e é considerada o limite transicional entre o Cinturão Gurupi e o Craton São Luis. Esta zona de deformação está associada à formação dos principais depósitos de ouro do Cinturão, sendo um exemplo o Depósito Aurífero de Cachoeira do Piriá. As rochas hospedeiras desse depósito pertencem a Formação Chega Tudo e são compostas principalmente por metavulcânicas, além de rochas metassedimentares, ambas milonitizadas, que apresentam foliação espaçada anastomótica de direção NW-SE com ângulos de mergulho variando entre 30º-60º/SW. Há também a presença da foliação contínua grossa e da foliação cataclástica que ocorrem localmente nestas rochas e que apresentam direção concordante com a da foliação milonítica, com ângulos de mergulho subverticais. As rochas da Formação Chega Tudo mostram-se deslocadas por falhas e fraturas tardias de direção NE-SW com ângulos de mergulhos subverticais que são melhor definidos em mapas aerogeofísicos. Estas feições rúpteis são responsáveis pela rotação localizada das rochas na região de Cachoeira do Piriá, onde o trend do Cinturão NW-SE é desviado para a posição próxima do N-S. Essa rotação desvia as tramas da foliação em geral presente nos litotipos da Formação Chega Tudo e do Depósito Aurífero Cachoeira do Piriá. Os veios de quartzo presentes apresentam direções preferenciais NW-SE e E-W com mergulhos subverticais e estão associados com a atividade hidrotermal que afeta os litotipos da Formação Chega Tudo. Estes veios mostram-se subparalelos a trama regional e associados com o hidrotermalismo são considerados responsáveis pela concentração de ouro no Depósito Aurífero Cachoeira do Piriá.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Padrões geométricos em milonitos do duplex lavras da mangabeira, Várzea Alegre - CE(2019-12-13) COSTA, Lenisson Miranda de Barros; PINHEIRO, Roberto Vizeu Lima; http://lattes.cnpq.br/3251836412904734A área de estudo está localizada a oeste da Zona de Cisalhamento Patos, na porção central da Província Borborema, no domínio zona transversal próximo ao limite com o domínio Rio Grande do Norte. As rochas TTG aflorantes na área possuem composição características de terrenos greenstones e um arranjo tectônico com um trend preferencial NE-SW. O presente trabalho aborda a interpretação geológico estrutural das rochas da região, a partir de análises geométricas e cinemáticas das tramas dúcteis e rúpteis registradas nos gnaisses e granitos aflorantes, com o objetivo de esclarecer o entendimento de parte da evolução geológica da província Borborema. As rochas expostas estão representadas por milonitos derivados de migmatitos de composição monzo a granodiorítica, as quais apresentam uma trama milonítica pervasiva de direção preferencial NE-SW. Esta deformação foi associada a eventos transpressivos dominada por cisalhamento puro com cinemática destral associada. Este evento é associado ao estabelecimento do Duplex Lavras da Mangabeira. As evidências estruturais indicam que os milonitos são rochas sintectônicas em relação aos corpos graníticos lenticulares concordantes com a foliação milonítica. As estruturas e padrões deformacionais identificadas na área resultam de uma transpressão dominada por cisalhamento puro com cinemática destral associada ao Ciclo Brasiliano.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Tipologia, geometria e cronologia da tectônica vinculada ao Vulcano-plutonismo fissural paleoproterozóico da região de São Félix do Xingu (PA), Cráton Amazônico(2013-09-17) SOUSA, Luís Kennedy Andrade; FERNANDES, Carlos Marcelo Dias; PINHEIRO, Roberto Vizeu Lima; http://lattes.cnpq.br/3251836412904734O Cráton Amazônico, no final do Paleoproterozóico, foi palco de intenso vulcanismo efusivo e explosivo, identificado como evento Uatumã. Ele contém um grande volume de granitóides e vulcânicas intermediárias e félsicas, com subordinados tipos plutônicos máficos. Apesar do investimento em estudos geológicos na região nos últimos anos ainda há carência de dados geológicos, geoquímicos e estruturais mais detalhados que auxiliem no conhecimento da evolução das rochas vulcânicas, tanto na região próximo a cidade de São Félix do Xingu, quanto em relação ao Cráton como um todo. O trabalho consiste de um estudo, clássico em Geologia Estrutural, tendo como referencia as rochas vulcânicas paleoproterozóicas da Formação Sobreiro e Formação Iriri, assentadas discordantemente sobre rochas arqueanas do embasamento da região de Carajás. Visa a obtenção de dados estruturas no contexto das rochas vulcânicas para a elaboração de modelos estruturais que associados aos dados petrológicos existentes, permitam um avanço no entendimento desse segmento crustal amazônico. Os dados apresentados nesse trabalho, referentes às rochas da região de São Félix do Xingu, sugerem um modelo com dois episódios deformacionais: o primeiro transpressivo, de caráter dúctil, e o segundo transtensivo de caráter rúptil; que explica a disposição geométrica e o arranjo espacial das rochas observadas.