Curso de Teatro - ETDUFPA/ICA
URI Permanente para esta coleção
Escola de Teatro e Dança /
Bibliotecária: Rosemarie Costa
Fone: (91) 3212-5050
E-mail: bib_etdufpa@ufpa.br
Navegar
Navegando Curso de Teatro - ETDUFPA/ICA por Orientador "FLORES, Andréa Bentes"
Agora exibindo 1 - 4 de 4
Resultados por página
Opções de Ordenação
Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Cartografia da história de vida de minha mãe, com base na personagem Zeca, na dramaturgia “Zeca de uma cesta só”(2022-12-21) SOUZA, Victória Inês Oliveira de; FLORES, Andréa Bentes; http://lattes.cnpq.br/4347358203729416Este artigo tem como intuito cartografar aproximações entre a história ficcional da personagem Zeca, do espetáculo “Zeca de uma Cesta Só” e a história de vida de minha mãe, Márcia, ambas mulheres negras e empregadas domésticas. Faço isso a partir de uma perspectiva política e social acerca dessas mulheres e da herança histórica de escravidão no Brasil, que designa às escravas negras papéis até certo ponto semelhantes aos das empregadas domésticas atualmente. Falo ainda sobre a importância do teatro como potência de representação de camadas sociais, ficcionalizando histórias reais de corpos marginalizados pela sociedade.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Entre escrita, performance e negritudes femininas: trajetos e encontros possíveis(2022-12-21) MOREIRA, Letícia Cardoso; FLORES, Andréa Bentes; http://lattes.cnpq.br/4347358203729416O presente trabalho busca investigar de que forma a escrita performática auxilia na produção de subjetividade e expressividade de mulheres negras, através de oficinas de escritas, onde ocorrem atos performativos da palavra, e nesse processo analisando de que maneira as memórias são ocupam um espaço nessas escritas de si, como trajetórias em performances de um grupo majoritariamente subalternizado e estigmatizado Representação que parte comumente por dois polos: opressão e resistência, afetando de certa maneira a relação complexa que intercruzam os conceitos. Para romper com essa lógica e pensarmos essas sujeitas de forma não dicotômica e dar conta da complexidade de ser mulher negra em nossa sociedade, trabalhei a partir da carta aberta de Gloria Anazaldua. A fim de embasar os eixos de análise, serão utilizados os apontamentos de Gloria (1980) numa perspectiva do que é ser artista-escritora, Kimlomba (2019) acerca da memória como identidade e; Paul Zumthor(2008) na perspectiva de performance e oralidade, um conceito amplamente vivenciado durantes essas oficinas, pensando escrita, performance, memória numa perspectiva integralizada.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Manifesto Pauta NegrA: em rastros de criações (po)éticas decoloniais de uma encenadora-produtora(2023-03-27) FREITAS, Ingrid Gomes de; FLORES, Andréa Bentes; http://lattes.cnpq.br/4347358203729416Este trabalho traça rastros cartográficos de reflexão acerca dos processos criativos cênicos de uma encenadora/produtora afroindígena, no Manifesto Pauta Negra. O referido espetáculo resultou de projeto desenvolvido no Grupo de Teatro Universitário de 2018, intitulado As Manas Pretas, viabilizado por meio do projeto de extensão Novos Encenadores, da Escola de Teatro e Dança da Universidade Federal do Pará. Em perspectivas do pensamento feminista decolonial, trago apontamentos reflexivos sobre aspectos desta experiência, a partir de afetações na vivência artística com outras mulheres afroameríndias participantes do processo, para reflexão do fazer teatral com corpas racializadas no território amazônida. Abordo especificidades do processo referentes à experiência de nossos corpos no teatro e para além dele, realçando a elaboração coletiva da dramaturgia do Manifesto Pauta NegrA, bem como busco deslocar minha perspectiva para tratar do espetáculo sob o olhar de uma espectadora ficcional. Por fim, concluo que o processo de criação é território de resistência contra os efeitos do regime de colonialidade em nossos corpos, gerando provocações ao campo teatral.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Vozes que ecoam através de mim: memorial de uma mulher negra periférica em bioescrituras cênicas(2023-06-13) SILVA, Thais Christina Squires da; FLORES, Andréa Bentes; http://lattes.cnpq.br/4347358203729416O ventre de uma mulher preta, aquele que me carregou durante 7 meses e se fez casa. Seu nome? Marilourdes Natalina Squires, 54 anos, mãe solo, mãe de 3 filhos, mamãe é a mais velha de 5 irmãos, sua lida diária é suada, mulher que emana força e resistência, mamãe se absteve de várias coisas e diversos fatores fizeram com que ela não ingressasse em um ensino superior, dona de muitas histórias e memórias, em conversa com ela e com meus tios e tias, eles relatam sobre um tempo difícil e escasso, o tempo que não tinha alimento e minha vovó dona Maria De Lourdes, fazia mingau de açaí ou eles tomavam azedo mesmo, tomavam chibé e as vezes nem isso tinham. Isso faz com que eu lute mais ainda para conseguir oferecer o melhor que eu posso e nada nos falte, seu relato fez lembrar-me de um momento difícil, quando mamãe foi demitida e ainda passou por um assalto, ainda posso ver seu desespero e seu choro contido. Há um ditado de que não podemos pensar no amanhã, mas o amanhã nos assustava, principalmente por pensar que algo poderia nos faltar e falo de alimentação, pois já “faltou” na nossa mesa e já vi ela nos oferecer o pouco para comer, enquanto ela se alimentava de nada e água.