Faculdade de Meteorologia - FAMET/IG

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Acesso aberto (Open Access)
Análise de sistemas convectivos de mesoescala em São Luís – MA: estudo de caso do dia 02 de maio de 2009
(2016) CASTRO, Robson Santino Gomes; MOTA, Galdino Viana; http://lattes.cnpq.br/8821024246942574
Os Sistemas Convectivos de Mesoescala (SCMs) são constituídos por um aglomerado de nuvens convectivas e que apresentam área com contínua precipitação, que pode ser parcialmente estratiforme e parcialmente convectiva, possuem formas variadas. Podem ser classificados como: Linhas de Instabilidade (LI), os que possuem forma de linha; Complexos Convectivos de Mesoescala (CCM), os que apresentam um formato circular ou simplesmente, SCM, os de formas irregulares. A passagem destes sistemas é geralmente acompanhada de precipitações intensas e fortes rajadas de vento. Nesta análise foi utilizado dado de temperatura de brilho no canal infravermelho do satélite Geostationary Operational Environmental Satellite (GOES), disponibilizado pela National Aeronautics and Space Administration (NASA), com o objetivo de identificar os topos de nuvens, que são coletadas de 30 em 30 minutos com resolução espacial de 4 km, sendo útil na observação do ciclo de vida dos SCMs. Para identificar as regiões mais convectivas dos sistemas. Foram utilizadas as imagens no canal de microondas, infravermelho e do radar meteorológico provenientes do TRMM do grupo Precipitation Measuring Missions (PMM), da University of Utah. O estudo foi realizado para a cidade de São Luís, do estado do Maranhão, que localiza-se na Mesoregião do Norte Maranhense e da microrregião da aglomeração urbana de São Luís. Os resultados mostram as linhas de instabilidade (LIs), Tipicamente, formam-se ao longo da costa norte-nordeste da América do Sul, desde a Guiana até o estado do Maranhão, sendo que algumas destas linhas de cumulonimbus propagam-se para o interior da Bacia Amazônica e outras dissipam-se próximo à costa atlântica. A origem, tanto das linhas de cumulonimbus que se propagam, quanto das que não se propagam, está associada à circulação de brisa marítima junto à costa.
Acesso aberto (Open Access)
Análises de distúrbios ondulatórios de leste no Nordeste Brasileiro e Amazônia através das reanálises do modelo regional ETA e estimativas de precipitação
(2008-12-18) OLIVEIRA, Rômulo Augusto Jucá; MOTA, Galdino Viana; http://lattes.cnpq.br/8821024246942574
A complexidade do clima da Região Nordeste do Brasil (NEB) e Amazônica é observada pela atuação e interação de diversos sistemas atmosféricos, tais como Distúrbios Ondulatórios de Leste (DOLs), a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), as Linhas de Instabilidade (LIs), Vórtices Ciclônicos em Altos Níveis (VCANs) e sistemas convectivos isolados. Dentre estes, os DOLs são de extrema importância, por provocarem alterações bruscas das condições sinóticas, principalmente na componente meridional do vento, tendo, como conseqüência, uma umidificação da camada, aumento de nebulosidade e precipitação. O objetivo deste trabalho é investigar a atuação de DOLs sobre o NEB e Amazônia, durante os trimestres junho-julho-agosto de 2000 a 2004, através das Re-análises do modelo regional ETA e estimativas de precipitação provenientes do satélite TRMM. Observou-se que os DOLs são mais evidentes nas latitudes mais boreais, quando comparados com as latitudes austrais dos trópicos e no NEB e que os trimestres JJA de 2000 e 2004 obtiveram destaque, por apresentarem anomalias positivas de precipitação sobre grande parte das Regiões NEB e Amazônia (principalmente sob a área costeira com o Atlântico).
Acesso aberto (Open Access)
Características da precipitação na Colômbia através dos dados do satélite TRMM no período de dezembro de 1997 a dezembro de 2012
(2014) SANTOS, Paula Leidyanne Oliveira dos; MOTA, Galdino Viana; http://lattes.cnpq.br/8821024246942574
Este estudo analisou os dados de distribuição e características da precipitação, ocorrência de relâmpagos e sistemas precipitantes (Precipitation Features, PFs) observados através do satélite Tropical Rainfall Measuring Mission (TRMM), no período de dezembro de 1997 a dezembro de 2012 sobre a Colômbia. Os PFs são definidos pelos dados dos sensores Precipitation Radar (PR) e o TRMM Microwave Imager (TMI); e os dados de relâmpagos provenientes do Lightning Imaging Sensor (LIS). Os PFs precipitantes são definidos por tipos de sistemas: PFs com presença de gelo (WICE), PFs sem presença de gelo (WOICE)e PFs com sistema convectivo de mesoescala (SCM); A área estudada foi dividida em 4 regiões para realização de uma análise sobre as características da precipitação na Colômbia. As maiores quantidades de precipitação anual foram observadas na parte oeste colombiana, destacando-se a cidade de Quibdó sofre influência do Jato de baixo nível :CHOCO. Nas análises dos sistemas precipitantes percebeu-se a grande contribuição dos PFs com SCM e com espalhamento de gelo na parte central da área de estudo no período em que a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) diminui sua influência sobre o território colombiano, sendo que este é um dos principais sistemas que contribuem para a ocorrência de chuvas na Colômbia.
Acesso aberto (Open Access)
Características da precipitação no nordeste da Amazônia através do satélite TRMM no período de 1997 a 2012
(2014) SOUZA, Thiago Melo; MOTA, Galdino Viana; http://lattes.cnpq.br/8821024246942574
Este trabalho analisou 15 anos de distribuição espacial e temporal da precipitação e dos relâmpagos, dos sistemas precipitantes e suas características, como altura e temperatura de brilho dos sistemas precipitantes amostrados pelo satélite Tropical Rainfall Measuring Mission (TRMM) através dos sensores Lightning Imaging Sensor (LIS), Precipitation Radar (PR) e TRMM Microwave Imager (TMI). Estes dados foram organizados e armazenados pelo grupo de pesquisa da convecção tropical da University of Utah no período de dezembro de 1997 a dezembro de 2012. Foi selecionada uma área delimitada entre 53ºW a 43ºW de longitude e 3ºS a 6ºN de latitude, a qual, posteriormente, foi dividida em seis sub-áreas para um melhor detalhamento das informações. Os sistemas precipitantes foram classificados seguindo a metodologia de Nesbitt et. al. (2000) e obedecendo a nova definição dos dados realizado por Liu (2007). Os sistemas precipitantes amostrados pelo satélite TRMM utilizados neste trabalho são denominados ALLPFS e são definidos como aqueles que apresentam pixel de chuva estimado pelo algoritmo 2A25. Estes são classificados em PFS e OTHPFS, que respectivamente, são aqueles que apresentam e não apresentam informação de temperatura de brilho. Os PFS são sub-classificados em sistemas sem assinatura de gelo (WOICE), com assinatura de gelo (WICE) e sistemas convectivos de mesoescala (MCS). Os resultados mostram que as regiões do município de Belém e Ilha do Marajó foram as que apresentaram as maiores ocorrências de relâmpagos na Amazônia Oriental, com valores superiores a 125 a 250 relâmpagos/mês*km². Os WOICEs foram os sistemas mais frequentes em todas as regiões e os sistemas precipitantes da categoria WICE e MCS são aqueles que mais contribuem com a produção de relâmpagos sobre essas regiões. Os sistemas eletrificados apresentam grande contribuição no volume de chuva estimada sobre as áreas CENTRO e SUL, com percentuais superiores a 45% nas áreas SUL. A variação mensal dos relâmpagos na área de estudo mostrou que as maiores ocorrências de relâmpagos sobre o município de Belém são nos meses de janeiro a maio, com um pico no mês de março.
Acesso aberto (Open Access)
Características dos sistemas precipitantes e ocorrências de relâmpagos no sudeste da Amazônia
(2014) MELO, Vanessa da Rosa; MOTA, Galdino Viana; http://lattes.cnpq.br/8821024246942574
Este trabalho utilizou e analisou 15 anos de dados de precipitação e ocorrência de relâmpagos, fornecidos pelo Precipitation Radar (PR) e Lightning Imaging Sensor (LIS), sensores que estão abordo do satélite Tropical Rainfall Measuring Mission (TRMM), observados sobre a região tropical e subtropical. Seguindo a metodologia de Nesbbit (2000), adaptada por Mota (2003) no período de dezembro 1997 a dezembro de 2012. Assim como foram utilizadas em conjunto, imagens de focos de queimadas durante os anos (2004 e 2005) fornecidas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), para efeito demonstrativo da presença de focos de queimadas sobre as regiões. Foi utilizada uma área delimitada, localizadas entre a latitude 0º S e 12º S e longitude 58º W 46° W, dados de cada 1º x 1º e redimensionados em uma grade de 3º x 3º, subdivido em 4 regiões, compreendidas entre as latitudes e longitudes, REG_1 (LAT 5ºS 8ºS e LON 53ºW 50º ), REG_2 (LAT 5ºS 8ºS e LON 50ºW 47ºW), REG_3 (LAT 8ºS 11ºS e 53ºW 50ºW) e REG_4 (LAT 8ºS 11ºS e LON 50ºW 47ºW). Abrangendo partes do Estado do Pará, Mato Grosso e Tocantins. Com a finalidade de se observar as características dos sistemas precipitantes, a fim de se associar com a incidência ou ocorrência de relâmpagos sobre as regiões. Os dados amostrados pelo satélite TRMM, que foram identificados como, os sistemas com todos os PFS e MCS que são subdivido entre, os sistemas (ALLPFS), os sistemas sem assinatura de gelo (WOICE), os sistemas com assinatura de gelo (WICE) e os sistemas convectivos de mesoescala (MCS). O estudo demonstrou que a variação mensal de relâmpagos sobre as REG_3 e REG_4 são as que mais ocorreram, sendo maior o numero de relâmpagos, sua variação mensal ocorre nos meses de OND e JFM, acompanhando o período chuvoso na região. E os sistemas que mais colaboraram com a precipitação eletrificada foram os MCSs.
Acesso aberto (Open Access)
Características dos sistemas precipitantes produtores de relâmpagos e suas possíveis relações com as queimadas no Centro-Sul da Amazônia
(2014) SILVA, Juliana Maria Pinheiro; MOTA, Galdino Viana; http://lattes.cnpq.br/8821024246942574
As características da precipitação, ocorrências de relâmpagos e de cada tipo de sistema precipitante são investigados pelos dados do satélite Tropical Rainfall Measuring Mission (TRMM) através dos sensores Lightning Imaging Sensor (LIS), Precipitation Radar (PR) e TRMM Microwave Imager (TMI), no período de dezembro de 1997 a dezembro de 2012 sobre o sul da Amazônia. Este trabalho analisou 15 anos de distribuição espacial e temporal dos relâmpagos e características dos sistemas precipitantes. Também foram analisados dados de focos de queimadas detectadas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), no período de 1998 a 2007. Foi selecionada uma área delimitada entre 66ºW a 60ºW de longitude e 14ºS a 8ºS de latitude, a qual, posteriormente, foi dividida em quatro sub-áreas para um melhor detalhamento das informações. Os sistemas precipitantes foram classificados seguindo a metodologia de Nesbitt et. al. 2000 e obedecendo a nova definição dos dados realizados por Liu (2007). Os sistemas precipitantes amostrados pelo satélite TRMM utilizados neste trabalho são denominados ALLPFS estes são classificados em PFS e OTHPFS, que respectivamente, são aqueles que apresentam e não apresentam informação de temperatura de brilho. Os PFS são sub-classificados em sistemas sem assinatura de gelo (WOICE), com assinatura de gelo (WICE) e sistemas convectivos de mesoescala (MCS). Os resultados mostram que as regiões próximas dos municípios de Porto Velho (extremo oeste de Rondônia), sul do município de Humaitá (no Amazonas) e parte da Bolívia foram aquelas que apresentaram as maiores ocorrências de relâmpagos, com um valor de aproximadamente 5 a 6 relâmpagos/ano*km². Os WOICEs foram os sistemas mais frequentes em todas as regiões e os sistemas precipitantes da categoria WICE e MCS são aqueles que mais contribuem com a produção de relâmpagos sobre essas regiões. Os sistemas eletrificados apresentam grande contribuição no valor de precipitação sobre as regiões. Nas análises sobre a interação entre os relâmpagos e as queimadas observou que as queimadas nessa região ocorreram com mais frequência entre os meses de agosto a outubro período em que os sistemas precipitantes não estão tão atuantes em compensação aos sistemas precipitantes eletrificados e a maior quantidade de relâmpagos apresentam maior valor no segundo semestre do ano sendo assim, esse fator pode interferir na produção de relâmpagos em algumas regiões através da quantidade de aerossóis na atmosfera provenientes desta atividade.
Acesso aberto (Open Access)
Ciclo diário da temperatura de brilho do topo de nuvens e características da precipitação em Cuiarana-PA
(2016) DUARTE, Christopher Henrique de Almeida; MOTA, Galdino Viana; http://lattes.cnpq.br/8821024246942574
Este estudo utiliza dados de satélites no canal infravermelho, que são imagens de satélite contendo informações de temperatura de brilho do topo de nuvens no canal infravermelho, do período de 2000 a 2015 com a finalidade de investigar o ciclo diário da temperatura de brilho do topo de nuvens, concomitantes com os dados de superfície da estação meteorológica automática instalada no Centro de Estudos Costeiros Modesto Rodrigues (UFPA, latitude de 0°39’55’’S e longitude de 47°17’05’W), na Vila de Cuiarana do município de Salinópolis, região nordeste do Estado do Pará. A metodologia empregada consistiu em: i) analisar os dados de satélites através de perfis verticais do ciclo diário anual e sazonal do número total de pixels de temperatura de brilho do topo de nuvens em toda a troposfera e em 11 camadas (-85°C < Tb < 18°C) a cada 10°C, exceto a camada 1 que tem 3°C de intervalo (15°C < Tb < 18°C), a partir de 15°C, sobre a mesorregião do nordeste paraense e em 100 grades de 0,0015° x 0,0015° de latitude e longitude para o período de 2000 a 2015; e ii) analisar o ciclo diário anual e sazonal de diversas variáveis meteorológicas, com enfoque na precipitação, obtidas pela estação meteorológica instalada em Cuiarana para o período de 2012 a 2015. Os resultados mostraram que no ciclo diário da temperatura de brilho do topo de nuvens, a camada 2 apresenta uma configuração similar à observada no ciclo diário anual da precipitação em Cuiarana, no qual foram encontrados máximos durante o período noturno e início do período matutino, além de mínimos no período vespertino. As camadas situadas entre a baixa e a alta a1ta troposfera (3 a 6; -35°C < Tb < 5°C) têm elevados números de pixels de Tb do topo de nuvens, indicando que as nuvens são mais numerosas e profundas. As camadas superiores (7, 8 e 9), com temperaturas mais baixas (-65°C < Tb < -35°C) estão associadas a existência de nuvens de grande desenvolvimento vertical (cumulonimbus). No ciclo diário anual da precipitação, foram observados máximos durante o período noturno, principalmente, com valores de 0,3 mm/30min durante às 02:00, 03:30 e 23:00 hora local (HL), o que coincide com os valores máximos observados no ciclo diário anual do número total de pixels de temperatura de brilho do topo de nuvens. Portanto, conclui-se que a precipitação noturna é mais intensa.
Acesso aberto (Open Access)
Distribuição espaço temporal de sistemas precipitantes e relâmpagos no norte do estado do Pará e estado do Amapá
(2014) MORAES, Jacqueline Belo; MOTA, Galdino Viana; http://lattes.cnpq.br/8821024246942574
Este trabalho analisou 15 anos de dados de distribuição espacial e temporal de raios, sistemas precipitantes e suas características, como temperatura de brilho e altura dos sistemas precipitantes amostrados pelo satélite Tropical RainfallMeasuringMission (TRMM) através dos sensores LightningImaging Sensor (LIS), Precipitation Radar (PR) e TRMMMicrowaveImager (TMI),foram utilizados dados dos anos de 12/1997 a 12/12012 e foram selecionadas áreas delimitadas entre 53ºW a 47 ºE de longitude e 3ºN a 3ºS de latitude e posteriormente selecionadas quatro sub-áreas (Região I - 53W _50W 0N _3N , Região II - 50W_47W 0N_3N, Região III - 53W_50W 0N_3S e Região IV - 53W_50W 3S_0N ). O presente trabalho tem como objetivo fazer uma análise da distribuição espacial e temporal dos relâmpagos em alguns setores da região Amazônica e adjacências, analisar a ocorrências de relâmpagos nas regiões em estudo, identificando os meses de maiores amostragens, as áreas mais atingidas e a influência dos sistemas precipitantes (PFS) na ocorrência de relâmpagos. A classificação dos sistemas seguiu a metodologia de NESBITT et al. (2000). Com relação aos sistemas foram verificados que os PFS,WICE foram os sistemas que mais contribuíram com o volume de precipitação, seguido dos MCS .Os resultados mostraram ainda que as regiões de maiores ocorrências foram as regiões ao Sul (IV -53W_50W 3S_0N) e ( III-53W_50W 0N_3S), apresentando (14220 e 12337 eventos), respectivamente; área que abrange o Sul do Pará, município de Belém e Ilha do Marajó ,sendo que os MCS e WICE foram os que mais contribuíram para a produção de raios sobre essas regiões.
Acesso aberto (Open Access)
Estudo comparativo entre a precipitação estimada por satélites e medida por pluviômetro ao período de 1998 a 2007 na cidade de Belém (Pará)
(2008) FERREIRA, Rafael Cordeiro; JESUS, Nilzele de Vilhena Gomes; http://lattes.cnpq.br/0355670103272399; MOTA, Galdino Viana; http://lattes.cnpq.br/8821024246942574
Utilizou dados de precipitação do período de janeiro de 1998 a dezembro de 2007 obtidos de um pluviômetro pertencente ao Instituto Nacional de Meteorologia (IMETE) 2º DISME-BELÉM da estação meteorológica convencional localizada na latitude 01°43’S, longitude 48°43’W e altitude de 10m. Os dados foram comparados com as estimativas do Algoritmo 3B42 em uma grade de 1° x 1° de latitude e longitude, que combina dados de satélites no canal de microondas para ajustar aqueles do canal infravermelho. A comparação entre a chuva medida no pluviômetro com aquela estimada pelo 3B42 apresentou médias anuais, trimestrais e mensais aproximados no período estudado. Com destaque para o período chuvoso que são os trimestres de dezembro, janeiro e fevereiro (DJF) e março, abril e maio (MAM), onde a estimativa pelo 3B42 esteve próxima, cerca de 13mm e 35mm por mês respectivamente da precipitação pluviométrica, No período menos chuvoso que são os trimestres de junho, julho e agosto (JJA) e setembro, outubro e novembro (SON), em qual a estimativa do 3B42 também esteve com seus valores aproximados, porém maiores do que a estação chuvosa cerca de 40mm e 24mm por mês respectivamente em relação aos dados de pluviômetros, fazendo com que ambas as técnicas de avaliação quantitativa de precipitação acompanhem a variação sazonal e estimando de forma bastante aproximada comportamento das chuvas. No entanto, analisando uma pequena diferença entre os valores da precipitação pluviométrica e a precipitação estimada por satélite, em alguns casos atribui se a essa diferença o fato de que a precipitação pode ocorrer de naturezas distintas, seja ela influenciada por distúrbios sinóticos ou até mesmo uma simples chuva com curta duração em áreas isoladas.
Acesso aberto (Open Access)
Estudo de caso de um sistema convectivo de mesoescala na cidade de Belém em setembro de 2012
(2014) OLIVEIRA, Douglas Carvalho de; MOTA, Galdino Viana; http://lattes.cnpq.br/8821024246942574
Um dos fenômenos meteorológicos mais observáveis que afetam a sociedade em geral são as tempestades convectivas com precipitações intensas. Do ponto de vista estatístico, esses eventos intensos são aqueles que, apesar de serem pouco numerosos, são responsáveis por uma grande porcentagem do total de chuva em um dado período e região, ou seja, são eventos com grande volume de chuva em um curto espaço de tempo (Xavier et al, 2007). O presente trabalho tem como objetivo expor uma análise sinótica da cidade de Belém, no estado do Pará, do dia 27/09/2012. Nesse mesmo dia ocorreu uma tempestade em que se observou uma precipitação acumulada de cerca de 75 mm, causando alagamentos em vários pontos da cidade em estudo. Com dados meteorológicos de superfícies (INMET), a radiossondagem (CPTEC) e imagens de satélite (GOES), verificou-se em torno das 18:00 UTC a presença de um sistema convectivo na cidade de Belém.

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