Características da precipitação no nordeste da Amazônia através do satélite TRMM no período de 1997 a 2012

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Data

01-01-2014

Orientador(es)

MOTA, Galdino Viana Lattes

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Citar como

SOUZA, Thiago Melo. Características da precipitação no nordeste da Amazônia através do satélite TRMM no período de 1997 a 2012. Orientador: Galdino Viana Mota. 2014. 31 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Meteorologia) - Faculdade de Meteorologia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2014. Disponível em: http://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/1939. Acesso em:.
Este trabalho analisou 15 anos de distribuição espacial e temporal da precipitação e dos relâmpagos, dos sistemas precipitantes e suas características, como altura e temperatura de brilho dos sistemas precipitantes amostrados pelo satélite Tropical Rainfall Measuring Mission (TRMM) através dos sensores Lightning Imaging Sensor (LIS), Precipitation Radar (PR) e TRMM Microwave Imager (TMI). Estes dados foram organizados e armazenados pelo grupo de pesquisa da convecção tropical da University of Utah no período de dezembro de 1997 a dezembro de 2012. Foi selecionada uma área delimitada entre 53ºW a 43ºW de longitude e 3ºS a 6ºN de latitude, a qual, posteriormente, foi dividida em seis sub-áreas para um melhor detalhamento das informações. Os sistemas precipitantes foram classificados seguindo a metodologia de Nesbitt et. al. (2000) e obedecendo a nova definição dos dados realizado por Liu (2007). Os sistemas precipitantes amostrados pelo satélite TRMM utilizados neste trabalho são denominados ALLPFS e são definidos como aqueles que apresentam pixel de chuva estimado pelo algoritmo 2A25. Estes são classificados em PFS e OTHPFS, que respectivamente, são aqueles que apresentam e não apresentam informação de temperatura de brilho. Os PFS são sub-classificados em sistemas sem assinatura de gelo (WOICE), com assinatura de gelo (WICE) e sistemas convectivos de mesoescala (MCS). Os resultados mostram que as regiões do município de Belém e Ilha do Marajó foram as que apresentaram as maiores ocorrências de relâmpagos na Amazônia Oriental, com valores superiores a 125 a 250 relâmpagos/mês*km². Os WOICEs foram os sistemas mais frequentes em todas as regiões e os sistemas precipitantes da categoria WICE e MCS são aqueles que mais contribuem com a produção de relâmpagos sobre essas regiões. Os sistemas eletrificados apresentam grande contribuição no volume de chuva estimada sobre as áreas CENTRO e SUL, com percentuais superiores a 45% nas áreas SUL. A variação mensal dos relâmpagos na área de estudo mostrou que as maiores ocorrências de relâmpagos sobre o município de Belém são nos meses de janeiro a maio, com um pico no mês de março.

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