Variações temporais na incidência de hanseníase no pará: percepções sobre duas décadas.

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15-03-2024

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MONTEIRO, Bruno Henrique Moraes. Variações temporais na incidência de hanseníase no pará: percepções sobre duas décadas. Orientadora: Izaura Maria Vieira Cayres Vallinoto. 2024. 61 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina) - Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências Medicas, Universidade Federal do Pará, Belém, 2024. Disponível em: https://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/7848. Acesso em:.
Objetivo: Identificar variações na incidência da hanseníase no Pará de 2001 a 2021, analisando variações de perfil por sexo, faixas etárias e identificar áreas com maior incidência e proporção de casos com grau 2 de incapacidade. Métodos: Estudo epidemiológico descritivo e transversal, utilizando dados secundários notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Os dados foram organizados e analisados estatisticamente para avaliar tendências temporais e distribuições espaciais de casos de hanseníase no estado do Pará. Resultados: observou-se uma tendência geral de redução na taxa de incidência de hanseníase no estado, de 81,41 casos por 100 mil habitantes em 2001 para 18,61 em 2021. A incidência variou significativamente entre as faixas etárias e sexos, com uma maior persistência da doença entre os homens e nas faixas etárias economicamente ativas. As regiões mostraram padrões heterogêneos de incidência, mas, em geral, todas apresentaram uma tendência de declínio. Contudo, a proporção de números de casos com grau 2 de lesão aumentou ao longo do período estudado. Conclusão: o estudo evidencia uma tendência decrescente na incidência da hanseníase no Pará, mas destaca a necessidade de vigilância contínua e de intervenções direcionadas, especialmente em áreas de alta endemicidade e entre populações vulneráveis. A melhoria do diagnóstico precoce e o acesso ao tratamento são cruciais para evitar lesões decorrentes do diagnóstico tardio e a redução da transmissão da doença.

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