O poço como corpo insurgente: o que o mascaramento desmascara?

O presente memorial é o resultado do trabalho de conclusão do curso de Licenciatura em Teatro da UFPA, o relato se baseia em uma pesquisa de treinamento pessoal para uma criação performática a partir de memórias, resultados da diáspora para a marginalização. O método pessoal coloca em xeque a construção de um corpo máscara como dispositivo de denúncia e de comunicação. Face ao deslocamento de pessoas indesejadas para os lugares mais extremos, questionando o que promove a desumanização e desorganização de grupos de pessoas negligenciadas, tornando a simples existência num desafio e o reforço dessa existência numa relação comunitária nem sempre tão firme. O objetivo do treinamento é um corpo consciente e preparado para uma performance.