Comparação dos ICPs das faixas de tráfego que constituem corredores de transporte coletivo versus ICPs das demais faixas

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18-12-2023

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SARRAF, Carlos Kevin Trindade; MAGALHÃES, Juliana Evelyn Martins de. Comparação dos ICPs das faixas de tráfego que constituem corredores de transporte coletivo versus ICPs das demais faixas. Orientador: Marcelo Figueiredo Massulo Aguiar. 2023. 89 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Engenharia Civil) – Faculdade de Engenharia Civil, Instituto de Tecnologia, Universidade Federal do Pará, Belém, 2023. Disponível em: https://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/6549. Acesso em:.
A qualidade da condição de rolamento dos pavimentos representa um aspecto importante para mobilidade urbana, especialmente nas vias e faixas exclusivas de transporte público. O Sistema de Gerência de Pavimento (SGP) é uma ferramenta importante para manutenção da qualidade da malha viária urbana, promovendo o menor uso de recursos públicos. Contudo, a efetivação desse sistema depende da realização de levantamentos dos defeitos presentes nos pavimentos. Desse modo, o objetivo dessa pesquisa é realizar a avaliação da condição superficial do pavimento de três vias com faixa exclusiva da cidade de Belém, bem como comparar os resultados obtidos para cada faixa de tráfego. Para tanto, foi realizado o levantamento dos defeitos dos pavimentos da área de estudo e foram calculados os ICPs (Índice de Condição do Pavimento) de cada faixa de tráfego, baseado no método de Sousa (2021), que adaptou o método SHRP (Strategic Highway Research Program). Dentre os principais resultados, tem-se que as faixas exclusivas apresentaram um ICP médio inferior à faixa central e à faixa da esquerda, sendo eles, respectivamente, 78,94, 87,21 e 89,19. O trecho mais crítico apresentou ICP de 46,05 e os melhores trechos apresentaram ICP de 91,67. Os defeitos mais frequentes na área de estudo analisada foram o desgaste (39,78%), deformação permanente (18,23%) e trincas por fadigar (17,13%). Nas faixas exclusivas os defeitos que mais ocorreram foram desgaste (24,24%), trincas por fadiga (22,22%) e as deformações permanentes (17,17%). Não se detectou correlação linear significativa entre o ICP e a cota das vias, nem entre ICP e o número de linhas de ônibus que trafegam pela faixa. Por fim, concluiu-se que as faixas exclusivas de ônibus apresentam maior grau de deterioração em relação às demais, por isso, devem ser priorizadas nas atividades de manutenção e reabilitação.

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