Utilização de produtos de sensores remotos para detecção de coberturas lateríticas na região de Canaã dos Carajás (PA), através da classificação orientada a objeto

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01-09-2013

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CONCEIÇÃO, Raimundo Almir Costa da. Utilização de produtos de sensores remotos para detecção de coberturas lateríticas na região de Canaã dos Carajás (PA), através da classificação orientada a objeto. Orientador: Arnaldo de Queiroz da Silva. 2013. 61 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Geologia) - Faculdade de Geologia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2013. Disponível em: https://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/2762. Acesso em:.
Este trabalho apresenta os resultados obtidos na utilização de imagens Landsat-5/TM, PALSAR/ALOS e Modelo Digital de Elevação (MDE) aplicados ao mapeamento de coberturas lateríticas, no município de Canaã dos Carajas-PA, através da classificação orientada ao objeto. As coberturas lateríticas de regiões tropicais úmidas são unidades geológicas de interesse à prospecção mineral e o desenvolvimento do sensoriamento remoto possibilita que essas coberturas possam ser mapeadas de forma mais sistemática e acelerada. Para mapear as coberturas lateríticas e avaliar os produtos sensores viáveis no estabelecimento de uma metodologia de classificação, foram utilizadas as bandas 3, 4, 5 do satélite Landsat-5/TM, o Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI), as bandas HH e HV do satélite PALSAR/ALOS e o MDE-SRTM. À essas imagens, após pré-processamento, foi aplicada a classificação orientada a objeto, que utiliza a técnica de segmentação para transformar a imagem em objetos (segmentos), dentro dos quais os pixels tem as mesmas características espectrais. O processo de classificação das imagens Landsat-5/TM, foi realizado através de níveis. No nível 1, se deu a classificação da vegetação e não vegetação. No nível 2, separou-se a não vegetação em área construída, complexo mineiro e solo. No nível 3, se deu a discriminação das coberturas lateríticas a partir do solo. Os descritores e limiares utilizados para a classificação das lateritas foram: o brilho médio (42 a 83,88), reflectância média da banda 3 (32 a 57) e a média do NDVI (0,2 a 0,42). A partir do MDE, verificou-se que as lateritas encontram-se em relevo plano a ondulado (entre 200 e 300 m de altitude), o que pode indicar tratar-se de lateritas imaturas (Pleistoceno). Outras, menos representativas na área, encontram-se no topo de algumas serras em altitudes maiores (600 a 738m). Essas, por sua vez, podem ser relacionadas com lateritas maturas mais antigas (Eoceno-Oligoceno). Apesar de conter erros de classificação e confusão com outras classes, a classificação foi considerada satisfatório e a técnica orientada a objeto se mostrou promissora na discriminação das coberturas lateríticas.

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