Situação da economia mineral do Nióbio no Brasil e no mundo

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30-09-2016

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MACHADO, Paulo Vitor Moreira. Situação da economia mineral do Nióbio no Brasil e no mundo. Orientador: Estanislau Luczynski. 2016. 75 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Geologia) - Faculdade de Geologia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2016. Disponível em: https://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/2758. Acesso em:.
O Nióbio (Nb) de número atômico 41, é um elemento de transição pertencente ao grupo 5 (grupo do vanádio) na classificação periódica dos elementos. Por ser muito resistente à corrosão e às altas temperaturas tem diversas aplicações industriais que vão do aço, passando por turbinas de avião até os setores bélico, nuclear e aeroespacial. Em termos comerciais, o Nióbio costuma ser transacionado em dois formatos: como liga ferro-nióbio (LFeNb) e como óxido de nióbio (ONb). Os principais importadores de LFENb são: a Holanda com 29% do total, seguida por China (22%), Cingapura (16%), Estados Unidos (14%) e Japão (11%). Já os importadores de ONb são integrantes do NAFTA (Tratado Norte-Americano de Livre Comércio) (81%), e a China (19%). Quanto à produção, o Brasil ocupa o primeiro lugar (93,67% do total) seguido de Canadá (5,28%) e Austrália (1,05%). Internamente, os principais estados produtores são Minas Gerais e Goiás, mas também há registro de reservas no Amazonas e em Roraima. Atualmente, duas empresas respondem pela exploração no Brasil: a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) e a Mineração Catalão de Goiás. Além do Brasil, apenas Canadá e Angola são exportadores de Nióbio, porém em pequenas quantidades. Contudo, apesar da importância geopolítica do Nióbio, ainda não há no âmbito do governo brasileiro regulamentação ou uma política mineral brasileira de gestão, em termos de produção, aproveitamento tecnológico e melhor rendimento econômico.

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