Apatita como indicador de granitos estaníferos do sudeste do Pará

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01-01-2016

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FONSECA, Camila Santos da. Apatita como indicador de granitos estaníferos do sudeste do Pará. Orientador: Cláudio Nery Lamarão. 2016. 83 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Geologia) - Faculdade de Geologia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2016. Disponível em: https://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/2714. Acesso em:.
A apatita é um mineral acessório comum em todos os tipos de rochas e inclui na sua estrutura uma grande variedade de elementos traço, tornando esse mineral um importante indicador para a compreensão geoquímica do ambiente em que se formaram, assim como, permite buscar informações importantes a respeito da rocha fonte e das condições reinantes durante o processo de cristalização, como a fugacidade de oxigênio e aluminosidade do magma. Devido a sua capacidade de incorporar em sua estrutura importantes elementos traço como Na, K, Mn, F, Cl, Sr, Pb, Th, U, V, As, S, Y, além de elementos do grupo dos terras raras, a apatita é descrita como um importante mineral resistato indicador (RIM- Resistate Mineral Indicator) com potencial para exploração de depósitos minerais. O Granito Antônio Vicente (1,88 Ga) integra juntamente com outros corpos mineralizados, a Província Estanífera do Sul do Pará. Nesse contexto, a apatita da porção mineralizada foi analisada através do método de MEV-EDS, apresentando enriquecimento em Rb, Sr, Y, F e ETRP e empobrecimento em Ca, exibindo relação direta com as condições do ambiente de cristalização e a percolação dos fluidos tardi a pós-magmáticos que geraram a mineralização. Cristais de apatita foram imageados em ERE, sendo possível identificar feições internas importantes como zoneamentos, inclusões e feições indicativas de alteração. Em comparação, foram utilizadas apatitas dos granitos Redenção e Jamon (1,88 Ga), São Jorge Jovem (1,89 Ga) e das rochas da Suíte Sanukitoide Rio Maria (2,87 Ga) que apresentaram morfologia e composições distintas das apatitas do Granito Antônio Vicente. As apatitas estudadas são geralmente euédricas ou subédricas, com inclusões de outros minerais e zonadas, tendo em sua composição enriquecimento em Ca e empobrecidas em elementos terras raras (ETR) em relação às fácies mais evoluídas.

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