Distribuição e fontes de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos em sedimentos da baía do Guajará, Pará - Brasil

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21-01-2014

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MELLO, Leonardo Henriques. Distribuição e fontes de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos em sedimentos da baía do Guajará, Pará - Brasil. Orientadora: Silvia Keiko Kawakami. 2014. 44 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Oceanografia) - Faculdade de Oceanografia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2014. Disponível em: https://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/2703. Acesso em:.
A zona costeira paraense é de suma importância econômica, haja vista que está diretamente relacionada às atividades pesqueiras, turísticas e imobiliárias. Dentre os ambientes encontrados nesta região, o estuarino pode ser considerado o de maior dinamismo, já que está frequentemente sujeito a forçantes físicas e hidrodinâmicas, que são responsáveis pelas definições morfológicas e biogeoquímicas. Estas forçantes permitem alterações ambientais, bem como possíveis impactos sociais, principalmente, quando relacionadas à poluição. Os Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos (HPAs) são considerados poluentes prioritários por agências ambientais devido ao potencial carcinogênico, teratogênico e mutagênico. Matrizes como solo e sedimento são capazes de acumular estes compostos, sendo, bons indicadores de contaminação. Visto a importância desses hidrocarbonetos para a compreensão das resultantes de poluição em ambientes estuarinos, o presente trabalho visou investigar a distribuição e nível de contaminação de HPAs nos sedimentos da Baía do Guajará, indicando suas prováveis fontes e classificando-os conforme os principais critérios de qualidade dos sedimentos. Foram escolhidos sete pontos, incluindo desembocaduras de microbacias de drenagem da região metropolitana de Belém e áreas de referência, sem urbanização significativa. As amostras foram analisadas por cromatografia líquida de alta eficiência com detecção por arranjo de diodos (HPLC-DAD), segundo método já otimizado. O somatório da concentração de HPAs (ƩHPAs) variou de 23,83 a 268,70 ng g-1, sugerindo condições de não impacto à moderadamente impactado, semelhantes às encontradas por estudos. A amostra do “Furo do Maguarí” foi a que apresentou maior contaminação em relação ao ponto de referência (Ilha das Onças). Através da aplicação de razões diagnósticas foi possível distinguir fontes e origens desses contaminantes. Os baixos valores para as razões entre as concentrações de HPAs de baixo peso molecular e HPAs de alto peso molecular (ΣHPAsLeves/ΣHPAsPesados) mostraram predomínio natural relacionado à origem pirolítica. Entretanto, as razões entre as concentrações de HPAs específicos, tais como Fluoranteno/Piereno e Fluoranteno/Fluoranteno+Pireno indicaram influência de fontes antrópicas, relacionadas à queima de combustíveis fósseis. Além disso, também ficou clara a correlação positiva entre o teor de carbono orgânico total (COT), a granulometria e o conteúdo de HPAs para área de estudo.

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