Construção de mapas de distribuição granulométrica e batimetria do canal do Quiriri, baía de Marajó e rio Pará-PA

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

01-01-2013

Título(s) alternativo(s)

Tipo de acesso

Acesso Abertoaccess-logo

Citar como

BATISTA, Andrey Jeferson Ferreira. Construção de mapas de distribuição granulométrica e batimetria do canal do Quiriri, baía de Marajó e rio Pará-PA. Orientadora: Odete Fátima Machado da Silveira. 2013. 70 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Oceanografia) - Faculdade de Oceanografia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2013. Disponível em: https://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/2138. Acesso em:.
A área de estudo localiza-se na Baía do Marajó, situada ao longo do rio Pará, recebendo contribuições dos rios Amazonas, Tocantins e Guamá. A área de coleta foi o canal do Quiriri e Baía de Marajó, importante por ser a principal via de acesso aos portos da região, são eles: Porto de Belém e Porto de Vila do Conde. Realizou-se a coleta de sedimentos de fundo em 93 pontos, distribuídos ao longo do canal. As amostras foram submetidas à análise granulométrica, em granulômetro a laser, que analisa a distribuição de tamanho das partículas de sedimentos. As amostras foram coletadas pontualmente com um amostrador de fundo do tipo Petersen, e submetidas a lavagens para eliminação de sais e, posteriormente, submetidas à separação de material para a eliminação de matéria orgânica e análise granulométrica. A matéria orgânica foi eliminada adicionando peróxido de hidrogênio e então se submeteu à análise a laser no granulômetro ANALYSETTE 22/FRITSH. Os resultados disponíveis estão de acordo com a classificação de Wentworth, Shepard e Folk seguindo a escala Φ (phi). Para o canal do Quiriri o material mostrou-se predominantemente constituído pelas frações areia fina e silte, estando presentes de forma mais significativa as frações arenosas na região central do canal localizado mais próximo à margem oeste da baía, enquanto os pontos mais próximos à margem leste constituem-se de material mais fino, predominantemente silte. Na região da Baía de Marajó, ao sul da área de estudo observou-se a concentração de sedimentos finos no centro do canal e sedimentos mais grossos na medida em que os pontos se aproximam de ambas as margens. Estudos locais revelam uma ação hidrodinâmica mais significativa próxima à margem oeste da baía do Marajó e uma consequente granulometria mais grossa, já ao sul da área de estudo encontra-se uma região de menor atividade hidrodinâmica, que possibilita a deposição de sedimentos lamosos. Para melhor visualização dos resultados foram gerados mapas mediante a utilização de um algoritmo de interpolação do software Surfer 9.0, com dados dos parâmetros granulométricos, quantidade de matéria orgânica, hidrodinâmica e batimetria distribuídos espacialmente. Este trabalho foi executado através de parceira entre a Marinha do Brasil e a Universidade Federal do Pará. As amostras foram coletadas a bordo da L/B Denébola e posteriormente tratadas no Laboratório de Oceanografia Geológica e Geofísica Marinha-LIOG, laboratório institucional que tem como objetivo de longo prazo, apresentar a carta faciológica da foz do Amazonas.

Fonte

1 CD-ROM

Fonte URI