Avaliação de fatores determinantes do consumo de frutas e hortaliças por acadêmicos da área da saúde de uma universidade pública em Belém, Pará.

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dc.contributor.advisor1MACHADO, Liliane Maria Messias
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9318593653454690pt_BR
dc.contributor.advisor1ORCIDhttps://orcid.org/0000-0002-2428-113Xpt_BR
dc.creatorFERREIRA, Vanessa de Matos
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/5699464647969046pt_BR
dc.date.accessioned2023-08-09T12:54:17Z
dc.date.available2023-08-09T12:54:17Z
dc.date.issued2021
dc.description.abstractFruits and vegetables are foods rich in nutrients, fiber and bioactive compounds, whose intake is inversely associated with the occurrence of chronic non-communicable diseases. Despite this, the range of recommended consumption of these foods in the Brazilian population is not very prevalent. The reasons for this low consumption are diverse. Studies on these aspects in a university population in the North region are few. Thus, this study aimed to verify the relationship of fruit and vegetable consumption with factors that are barriers or facilitate its ingestion, socioeconomic, demographic, lifestyle and nutritional status of students from undergraduate health courses at the Federal University of Pará, city of Belém, State of Pará, Brazil. This is a cross-sectional study with a non-probabilistic sample by saturation of 113 adult students of both genders, enrolled in one of the courses in the area of health at that university. Data were collected through an online questionnaire and the questions sought to obtain social, demographic, economic, intake and facilitating and hindering factors for the consumption of fruits and vegetables, lifestyle, weight and height, and academic data. Descriptive statistics of the variables and multiple logistic regression analysis with alpha at 5% were performed. Of the total sample of students (n=113) participating in the survey, 76.1% are female, 76.1% are aged between 20 and 29 years, and 64.6% reported family income of up to 3 minimum wages. Only 8.8% of the population assessed reached the recommendation for fruit and vegetable intake described as ideal in the literature. And only 37.2% and 35.4% of the evaluated consume vegetables and fruits regularly. Among the main findings, it can be seen that people with an income greater than or equal to 6 minimum wages are 4.53 times more likely to consume vegetables regularly (p=0.014) than those with an income lower than this; people with an income greater than or equal to 6 minimum wages are 3.675 times more likely to consume fruit regularly (p=0.026) than those with less than this income. In addition, it can be seen that people who pointed out the lack of habit as a hindering factor for the ingestion of vegetables had the chances of regular consumption of these foods decreased by 75% (OR=0.25; p=0.008), and the complicating factor perishability reduced the chances of regular fruit consumption by 64% (OR=0.376; p=0.023); on the other hand, the facilitating factor eating habits increased the odds by 3.4 times for regular fruit consumption (OR=3.41; p=0.004). Therefore, there is an urgent need for greater knowledge of the factors that are associated with low consumption of fruits and vegetables, so that collective health strategies can be taken, aiming to favor practices and attitudes that lead to greater intake of these foods by the university population.pt_BR
dc.description.resumoFrutas e hortaliças são alimentos ricos em nutrientes, fibras e compostos bioativos, cuja ingestão está associada de forma inversa à ocorrência de doenças crônicas não transmissíveis. Apesar disso, o alcance do consumo recomendado destes alimentos na população brasileira é pouco prevalente. Os motivos para este baixo consumo são diversos. Estudos quanto a estes aspectos em população universitária da região Norte ainda são poucos. Assim, o presente trabalho objetivou verificar a relação do consumo de frutas e hortaliças com fatores facilitadores e dificultadores da ingestão, aspectos socioeconômicos, demográfico, estilo de vida e estado nutricional de discentes dos cursos de graduação da área da saúde, da Universidade Federal do Pará, campus Belém, Pará. Trata-se de estudo transversal com amostra não probabilística por saturação de 113 discentes adultos de ambos os sexos, matriculados em um dos cursos da área da saúde da referida universidade. Os dados foram coletados por meio de questionário online e as perguntas buscavam obter aspectos sociais, demográfico, econômico, ingestão e fatores facilitadores e dificultadores para o consumo de frutas e hortaliças, estilo de vida, peso e altura, e dados acadêmicos. Foi feita estatística descritiva das variáveis e análise de regressão logística múltipla com alfa a 5%. Do total da amostra de discentes (n=113) participantes da pesquisa, 76,1% pertencem ao sexo feminino, 76,1% tem idades de 20 a 29 anos, e 64,6% referiram renda familiar de até 3 salários mínimos. Apenas 8,8% da população avaliada alcançou a recomendação de ingestão de frutas e hortaliças preconizada na literatura. E somente 37,2% e 35,4% dos avaliados consome hortaliças e frutas regularmente. Dentre os principais achados, pode-se verificar que pessoas com renda maior ou igual a 6 salários mínimos têm 4,53 vezes mais chances de consumirem hortaliças regularmente (p=0.014) do que aqueles com renda menor a esta; pessoas com renda maior ou igual a 6 salários mínimos têm 3.675 vezes mais chances de consumirem frutas regularmente (p=0.026) do que aqueles com renda menor a esta. Além disso, pode-se verificar que pessoas que apontaram a falta de hábito como fator dificultador para a ingestão de hortaliças tiveram as chances, de consumo regular destes alimentos, diminuídas em 75% (OR=0,25; p=0,008), e o fator dificultador perecibilidade diminuiu as chances de consumo regular de frutas em 64% (OR=0,376; p=0,023); em contrapartida, o fator facilitador hábito alimentar aumentou as chances em 3,4 vezes para o consumo regular de frutas (OR=3,41; p=0,004). Portanto, observa-se a premente necessidade de maior conhecimento dos fatores que estão associados ao baixo consumo de frutas e hortaliças, para que estratégias em saúde coletiva possam ser tomadas, visando favorecer práticas e atitudes que levem a maior ingestão destes alimentos pela população universitária.pt_BR
dc.identifier.citationFERREIRA, Vanessa de Matos. Avaliação de fatores determinantes do consumo de frutas e hortaliças por acadêmicos da área da saúde de uma universidade pública em Belém, Pará. Orientadora: Liliane Maria Messias Machado. 2021. 57 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Nutrição) - Faculdade de Nutrição, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2021. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/5977. Acesso em:.pt_BR
dc.identifier.urihttps://bdm.ufpa.br/handle/prefix/5977
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.source.uriDisponível na internet via correio eletrônico: bibsaude@ufpa.brpt_BR
dc.subjectSaúde dos estudantespt_BR
dc.subjectConsumo de alimentospt_BR
dc.subjectFrutaspt_BR
dc.subjectHortaliçaspt_BR
dc.subjectFatores socioeconômicospt_BR
dc.subjectStudent healthpt_BR
dc.subjectFood consumptionpt_BR
dc.subjectFruitspt_BR
dc.subjectVegetablept_BR
dc.subjectSocioeconomic factorspt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::NUTRIÇÃOpt_BR
dc.titleAvaliação de fatores determinantes do consumo de frutas e hortaliças por acadêmicos da área da saúde de uma universidade pública em Belém, Pará.pt_BR
dc.typeTrabalho de Curso - Graduação - Monografiapt_BR

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