Análise comparativa e filogenética de mitogenomas de garoupas do atlântico (Perciformes; Epinephelidae)

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20-02-2025

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REIS, Glória Maria da Costa. Análise comparativa e filogenética de mitogenomas de garoupas do atlântico (Perciformes; Epinephelidae). Orientador: Marcelo Nazareno Vallinoto de Souza, Coorientador: Rodrigo Petry Corrêa de Sousa. 2025. 31 f. Trabalho de Curso (Licenciatura em Ciências Biológicas) – Faculdade de Ciências Biológicas. Instituto de Estudos Costeiros, Campus Universitário de Bragança, Universidade Federal do Pará, Bragança-PA, 2025. Disponível em: https://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/7893. Acesso em: .
Os peixes da família Epinephelidae, comumente conhecidos como garoupas, são espécies de grande importância ecológica e econômica, sendo relevantes tanto para a conservação marinha quanto para a pesca comercial. O estudo dos mitogenomas dessas espécies é essencial para entender a diversidade genética do grupo, assim como, evolução e adaptação destes aos diferentes ambientes marinhos. Nesse contexto, este estudo focou na análise dos mitogenomas das espécies Epinephelus morio (garoupa-vermelha) e Mycteroperca interstitialis (garoupa-deboca-amarela) da família Epinephelidae. Os mitogenomas sequenciados apresentaram comprimentos de 16.418pb e 17.455pb, respectivamente, e continham 37 genes mitocondriais, incluindo 13 genes codificadores de proteínas (PCGs), 22 tRNAs e 2 rRNAs, além de uma região de controle. A organização e a ordem gênica observadas são consistentes com o padrão encontrado em outras espécies da família e na maioria dos peixes teleósteos. Ambos os mitogenomas apresentaram uma composição de nucleotídeos semelhante, com variações pequenas nas proporções nucleotídicas. A análise do uso de códons e a estrutura dos genes mostraram semelhanças com outras espécies da família. A árvore filogenética gerada com base nos 13 genes codificadores de proteínas revelou relações próximas entre E. morio e outras espécies da mesma família, contudo, observam-se algumas incongruências nas relações entre gêneros, em virtude de arranjos com padrões parafiléticos de alguns grupos. Este estudo oferece uma base sólida em análises filogenéticas e destaca a importância de integrar dados moleculares para entender melhor as relações evolutivas entre as garoupas.

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