Um estudo sobre a ocupação participação social da criança em situação de violência intrafamiliar em acolhimento institucional

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01-01-2017

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MACIEL, Jéssica Pricila Costa. Um estudo sobre a ocupação participação social da criança em situação de violência intrafamiliar em acolhimento institucional. Orientadora: Gisely Gabrieli Avelar Castro. 2017. 73 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Fisioterapia e Terapia Ocupacional) - Faculdade de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2017. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/6035. Acesso em:.
A criança que vivencia situações de violência e está em acolhimento institucional pode apresentar mudanças significativas em seu dia a dia, que repercutem nas ocupações que compõem seu desenvolvimento. Nesse sentido, é importante compreender as repercussões ocupacionais dessa experiência para a criança, com destaque à ocupação participação social familiar. Assim esta pesquisa buscou investigar como se apresenta a ocupação participação social, relacionada à família da criança vítima de violência intrafamiliar. Para esta investigação, foi utilizada uma abordagem qualitativa, envolvendo um estudo de caso com 4 crianças, em acolhimento institucional, em que os instrumentos envolveram questionário, atividade de medição sócioocupacionais, observação participante e registro em diário de campo, realizada em um Espaço de Acolhimento Institucional de Belém. A análise dos dados foi feita por meio da análise de conteúdo de Bardin, a qual gerou três categorias: a ocupação participação social familiar das crianças em acolhimento institucional; vínculo, família e demais relações interpessoais; a violação de direitos no "mundo da imaginação", a partir delas foi possível compreender situações de fragilização ou rompimento de ocupações de participação social familiar, contudo a manutenção dessa ocupação dava-se principalmente nos casos em que a criança tinha a oportunidade de realizar saída programada; quanto aos vínculos, semelhanças e diferenças caracterizaram as experiências das crianças participantes, contudo a vinculação à mãe, avó e irmãos mostrou-se significativa na maioria, enquanto que a ausência da figura paterna entre eles foi unânime; chamou atenção o desejo em manter aproximação afetiva familiar mesmo quando esta rede se caracteriza como agente da violação, além de destacar como a ocupação brincar tornou-se importante veículo de expressão não apenas das possíveis violações, como também, formas de revelar o ambiente social e contexto cultural dos participantes. Logo, esses achados mostraram-se relevantes quando apontam e exploram caminhos para que terapeutas ocupacionais que tem por premissa o estudo e intervenção nas ocupações humanas possam compreender e explorar cada vez mais o campo social, com estudos a partir de um olhar ocupacional para as experiências vivenciadas pelos públicos da assistência social.

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