Baliza masculino: marcas de um corpo dissidente em ato

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Tipo de Documento

Trabalho de Curso - Graduação - Monografia

Data

19-09-2025

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PAULO, Fábio Alessandro Oliveira de. Baliza masculino: marcas de um corpo dissidente em ato. Orientadora: Roberta Suellen Ferreira Castro. 2025. 92 f. Trabalho de Curso (Licenciatura em Dança) – Faculdade de Dança, Instituto de Ciências da Arte, Universidade Federal do Pará, Belém, 2025. Disponível em: https://bdm.ufpa.br/handle/prefix/8747. Acesso em:.
Este Trabalho de Conclusão de Curso investiga a trajetória da baliza masculino como corpo dissidente no contexto das bandas e fanfarras do Pará, compreendendo-a como linguagem artística, política e pedagógica. A pesquisa ancora-se em uma abordagem qualitativa, fundamentada na autoetnografia, que articula narrativas pessoais, memórias afetivas, registros visuais e relatos orais para refletir sobre disputas de gênero, processos de invisibilização e resistências que atravessam a presença da baliza em diferentes territórios amazônicos. O estudo mobiliza referenciais como Elizeu Corrêa, Judith Butler, Giuliano Andreoli, Paulo Freire e Richard Schechner, dialogando com os campos da performatividade, da espetacularidade, dos estudos de gênero, da memória e da educação crítica. A escrita, assumidamente autoetnográfica, incorpora poemas, variações narrativas e estratégias expressivas como forma de denunciar silenciamentos e afirmar o corpo da baliza como lugar de produção de conhecimento. O percurso analítico abrange: o surgimento histórico das bandas e fanfarras; a institucionalização da figura da baliza e os mecanismos de controle que a atravessam; e uma narrativa autoetnográfica que evidencia vivências de assédio, homofobia institucional, precarização estrutural, mas também conquistas, afetos e movimentos de insubordinação. Os resultados apontam para a necessidade de reposicionar a baliza como agente ativo na construção de sentidos para a dança, para os concursos e para a própria educação em arte, reconhecendo-a como expressão legítima da cultura popular amazônica. Mais do que concluir uma trajetória, este trabalho abre caminhos para que outras balizas possam narrar suas histórias, disputar espaços de decisão e transformar estruturas ainda excludentes.

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