O saber ribeirinho como vetor do trabalho pedagógico: uma experiência junto a moradores da comunidade do rio Pirocaba

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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia

Data

19-07-2022

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AMARAL, Luiz Cleibson Ferreira. O saber ribeirinho como vetor do trabalho pedagógico: uma experiência junto a moradores da comunidade do rio Pirocaba. Orientadora: Eliana Campos Pojo Toutonge. 2022. 86 f. Trabalho de Curso (Licenciatura em Pedagogia) – Faculdade de Educação e Ciências Sociais, Campus Universitário de Abaetetuba, Universidade Federal do Pará, Abaetetuba, 2022. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/4480. Acesso em:.
O presente trabalho discute os saberes da comunidade rural-ribeirinha do Pirocaba, tomando as lógicas do pensar, agir e fazer que, de certo modo, se espraiam nos modos de organização da vida produtiva dos moradores, afim de uma problematização acerca de sua valorização e sentido à escola. A ideia central foi mapear os saberes pelas vozes e registros de moradores adultos e crianças, visando problematizar a escola do campo em sua ação pedagógica e curricular, no sentido de um ensino significativo e alinhado com a realidade do sujeito e contexto ribeirinho. Como fundamento nos embasamos nos pressupostos de autores que discutem o tema, e mais especialmente, em Brandão (2002); quando trata de uma lógica comunitária de construir e fazer circular o saber pela mediação da cultura e o mundo rural. Metodologicamente, o estudo de abordagem qualitativa, perpassou o uso de procedimentos/instrumentos tais como a observação, o registro fotográfico, entrevistas com moradores e oficinas com algumas crianças. Como resultado, podemos reafirmar a existência dos saberes da comunidade ribeirinha do Pirocaba alinhados a subsistência de vida, a integração com a natureza e a produção/transmissão/circularidade do saber por eles no cotidiano da comunidade. Estes saberes e processos sinalizam formas próprias de agir, fazer e pensar de um povo em sua peculiaridade e cultura. Estas indicações assinalam para uma escola que estabeleça uma conexão entre o ensino formal e o informal, oportunizando aos educandos-educadores; um currículo-vida, cultura-educação, a (re)construção do ensino com outras possibilidades, na qual a escola seja um espaço plural e vivo, e um ensino que, educandos e educadores, os façam, coletivamente, pensar, reafirmar, compreender que somos sujeitos de cultura e da Amazônia.

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