Variação intraespecífica de atributos funcionais em espécies que ocorrem em diferentes tipos vegetacionais na restinga amazônica

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16-07-2021

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REBELO, Luane Gabriela Botelho. Variação intraespecífica de atributos funcionais em espécies que ocorrem em diferentes tipos vegetacionais da restinga amazônica. Orientadora: Grazielle Sales Teodoro. 2022. 31 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Ciências Biológicas) – Faculdade de Ciências Biológicas, Universidade Federal do Pará, Belém, 2021. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/4577. Acesso em:.
Os atributos funcionais são características morfo-fisiológicas que influenciam o estabelecimento, crescimento e sobrevivência dos organismos. Os atributos foliares e da madeira podem explicar a distribuição e abundância de plantas ao longo de gradientes de água, luz e nutrientes. Apesar da restinga se composta por diversos tipos vegetacionais, como dunas, as fisionomias arbustivas e as florestas, onde uma mesma espécie pode ocorrer nos distintos tipos de vegetação. Logo, a restinga representa um excelente modelo testar se os atributos foliares e da madeira variam intraespecificamente em função do habitat onde os indivíduos ocorrem. Nesse estudo analisamos a variação da área foliar especifica (SLA), área foliar (LA), matéria seca da folha (LDMC), espessura foliar (LTh) e densidade da madeira (WD) em indivíduos de Clusia grandiflora Split. (Clusiaceae) e Anacardium occidentale L. (Anacardiaceae) entre uma fisionomia florestal, arbustiva e de duna em uma restinga no Pará. O SLA de A. occidentale foi maior na fisionomia florestal (f = 14.05, p = 0.005), quando comparado as dunas e aos arbustos. E o LDMC também diferiu entre os ambientes (f = 14.05, p = 0.005), apresentando menor média em indivíduos da floresta de restinga em comparação com os de formação arbustiva (p = 0.004) e de planície de dunas (p = 0.04). Todavia, não houve diferença significativa para os demais atributos medidos em A. occidentale e nenhum atributo medido em C. grandiflora entre as fisionomias estudadas. Além disso houve uma relação positiva entre LA e SLA com a WD em A. occidentale, e apenas uma relação negativa entre LTh e WD em C. grandiflora. Nossos resultados sugerem que as espécies respondem de forma diferentes as limitações impostas pelos ambientes, e que características de folha e madeira são complexas e demandam uma investigação mais aprofundada.

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Disponível na internet via correio eletrônico: bibbiologicas@ufpa.br

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