Caracterização mecânica, macro e microestrutural de trilhos ferroviários do tipo TR-68 em condições de novo e usado

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27-10-2022

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MORAIS, Silmara da Conceição. Caracterização mecânica, macro e microestrutural de trilhos ferroviários do tipo TR-68 em condições de novo e usado. Orientador: Deibson Silva da Costa. 2022. 61 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Engenharia de Materiais) – Campus Universitário de Ananindeua, Universidade Federal do Pará, Ananindeua, 2022. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/4819. Acesso em:.
As indústrias que necessitam transportar cargas pesadas, utilizam os trilhos ferroviários como meio de transportes mais adequados para o abastecimento e locomoção amplamente expandido em todo o mundo. Para garantir a qualidade de transportes dessas cargas, a manutenção ferroviária é fundamental. Já que, a carga quando excedida influencia negativamente, danificando a estrutura e atingindo a vida útil do material. Com isso, é necessário prevenir o desgaste natural dos trilhos, manter a capacidade de escoamento de cargas e evitando perdas econômicas. No trabalho, foi realizado uma comparação de características mecânica, macro e microestrutural de trilhos ferroviários do tipo TR-68, sendo um trilho utilizado e outro sem uso. Assim, o objetivo deste trabalho foi analisar a variação da microestrutura dos dois trilhos, enfatizando os valores de dureza feita na superfície do boleto. Os trilhos foram submetidos a caracterizações químicas em que foi realizada por meio de espectrômetro de emissão óptica. A caracterização mecânica foi realizada através do ensaio de dureza Rockwell C e nas caracterizações metalográficas foram utilizados microscópio estereoscópio e microscópio óptico para análise de macro e microestrutura dos trilhos. Os resultados da composição química apresentaram que ambos os trilhos são aços hipereutetóides. Além disso, os teores dos elementos de liga estão de acordo com as literaturas pesquisadas. A análise de variação microestrutural no trilho usado devido à passagem sucessiva das rodas ferroviárias constatou deformação na superfície do trilho. Ademais, a comparação da resistência mecânica entre o trilho novo e usado mostrou que há um intenso efeito de encruamento no trilho usado, principalmente na região do canto da bitola. No trilho usado, a microestrutura e dureza no entorno da solda aluminotérmica, apresentou-se redução nos valores de dureza na região da Zona Termicamente Afetada (ZTA) justificada pela microestrutura presente nesta região. O trilho novo não apresentou deformações na microestrutura.

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Disponível na internet via Sagitta

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