A Dança como terapia na Doença de Parkinson: efeitos sobre os aspectos cognitivos

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01-01-2017

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BRITO, Juliana Silva. A Dança como terapia na Doença de Parkinson: efeitos sobre os aspectos cognitivos. Orientadora: Lane Viana Krejcova. 2017. 54 f. Trabalho de Curso (Licenciatura em Dança) – Escola de Teatro e Dança, Instituto de Ciências da Arte, Universidade Federal do Pará, Belém, 2017. Disponível em: http://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/740. Acesso em:.
A Doença de Parkinson (DP) é uma desordem progressiva do sistema nervoso, que afeta inicialmente as regiões encefálicas responsáveis pela iniciação dos movimentos voluntários, sendo uma das doenças neurológicas mais comuns atualmente. Além dos sintomas motores, virtualmente todo paciente de Parkinson apresenta sintomas não-motores. As desordens cognitivas figuram entre os mais frequentes sintomas não motores da DP, e afetam dramaticamente a qualidade de vida do paciente. A terapia em dança vem sendo reconhecida crescentemente como estratégia eficaz de intervenção, pela sua neurofisiologia altamente complexa, envolvendo processamentos neurais primários e associativos que servem de subsídio à expressão, à criação, à memória, à percepção e aos aspectos emocionais, além da circuitaria motora e da ativação do sistema de neurônios-espelho, essenciais ao processamento cognitivo. O presente estudo pretende analisar a influência da terapia em dança sobre as funções cognitivas de portadores da DP. Instituímos um programa de atendimento para pacientes de Parkinson, baseado em aulas de dança com um repertório motor variado. Foram realizados testes com a Escala Unificada de Classificação da Doença de Parkinson - UPDRS e Bateria de Avaliação de Funções Cognitivas do Córtex Frontal - FAB com os pacientes antes e depois do período de seis meses de aulas de dança. Observamos diferenças estatisticamente significativas entre os resultados das avaliações pré e pós intervenção. A dança consiste em eficiente ferramenta terapêutica não-farmacológica, contribuindo para a redução dos déficits cognitivos, com consequente melhora da qualidade de vida em indivíduos com DP.

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