Interação entre o eixo intestino cérebro, distúrbios psicológicos ansiedade e depressão e o papel da nutrição. (revisão bibliográfica)

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01-01-2021

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PINAGÉ, Amanda Macêdo. Interação entre o eixo intestino cérebro, distúrbios psicológicos ansiedade e depressão e o papel da nutrição. (revisão bibliográfica). Orientadora: Vânia Maria Barboza da Silva. 2021. 39 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Nutrição)- Faculdade de Nutrição, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2021. Disponível em:https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/5513. Acesso em:.
A microbiota intestinal desempenha um papel fundamental em relação à fisiologia e em relação ao desenvolvimento de possíveis doenças nos seres humanos. Alterações e desequilíbrios na microbiota intestinal, que provocam a disbiose, estão associados não somente às desordens de ordem gastrointestinal, mas também à outros órgãos. Vários fatores são capazes de interferir na composição da microbiota intestinal, incluindo fatores genéticos, a forma de nascimento e fatores ambientais/externos. No entanto, o padrão alimentar e o estado nutricional do indivíduo já demonstraram ser os principais fatores capazes de interferir na qualidade do ecossistema intestinal. Recentemente, evidenciou­se que as bactérias intestinais são capazes de afetar a fisiologia e até mesmo a inflamação do sistema nervoso central (SNC). O SNC e o trato gastrointestinal comunicam­se por meio de uma via bidirecional, denominada eixo intestino­cérebro (gut­brain axis), que consiste em múltiplas conexões, incluindo o nervo vago, o sistema imunológico e produtos e metabólitos provenientes das bactérias. Quando a disbiose ocorre, os meios de comunicação ficam prejudicados e sofrem alterações, além de estarem associados ao aumento da permeabilidade da barreira hematoencefálica (BHE) e, consequentemente, à neuroinflamação. Há várias rotas imunológicas envolvidas na homeostase e na inflamação do SNC, e estas estão associadas à desordens psiquiátricas, como a ansiedade e a depressão, que são o foco desta revisão. As evidências sugerem que há uma influência recíproca entre a microbiota intestinal e o processo inflamatório gerado no cérebro. No entanto, inúmeros mecanismos por trás do impacto que a microbiota intestinal exerce na patogênese de doenças neurológicas permanecem pouco elucidados. Nesta revisão narrativa é feita a análise e a discussão do papel que a microbiota e o ecossistema intestinal exercem, os efeitos provocados por mudanças no padrão alimentar e, também, a administração de suplementos nutricionais (probióticos e prebióticos), além do efeito possivelmente terapêutico do transplante fecal em relação aos distúrbios neuropsiquiátricos/psicológicos. A busca dos artigos foi realizada a partir das seguintes bases de dados: PubMed, Elsevier, Scielo, Google Scholar e Science Direct. O critério de inclusão foi a relevância temática no momento da busca e, também, artigos mais recentes.

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Disponível na internet via correio eletrônico: bibsaude@ufpa.br

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