Gerenciamento de risco: estudo de caso em edificações para verificar a necessidade de aplicação de Sistemas de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA)

As tempestades de chuva que comumente se formam em diversas regiões do Brasil, registram um alto índice de descargas atmosféricas; estas descargas, na maioria das vezes, partem das nuvens em direção à Terra. Consequentemente, esses fenômenos podem gerar inúmeras situações de riscos, as quais podem ocasionar danos à vida, danos físicos às estruturas e falhas no funcionamento de sistemas elétricos sensíveis. Embora as descargas atmosféricas sejam fenômenos naturais e imprevisíveis, existe uma maneira (dentro dos padrões normativos) de identificar eventuais situações de risco e aplicar devidas medidas de proteção, como por exemplo o Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA), o qual visa interceptar descargas atmosféricas, conduzi-las para a Terra e dissipá-las no solo, anulando ou reduzindo consideravelmente seus impactos. A etapa de análise preliminar que antecede o projeto do SPDA é denominada gerenciamento de risco e se caracteriza como um estudo estatístico/probabilístico, o qual visa identificar e quantificar prováveis perdas de vidas humanas, serviços ao público ou bens patrimoniais. A proposta deste trabalho consiste na análise do risco para a perda de vida humana em duas edificações localizadas em São Miguel do Guamá-PA, visando verificar se existe a necessidade da aplicação de SDPA nestas estruturas. Ambas as edificações apresentam semelhanças no gerenciamento de risco, porém seus respectivos resultados divergem quando comparados. O primeiro caso não apresenta risco para a perda de vida humana, enquanto que o segundo requer a aplicação de SPDA e DPS na entrada de linhas da estrutura.