Associação entre as classificações de obesidade e o estresse percebido em pacientes em tratamento psiconutricional

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01-01-2019

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COSTA, Rafaela Lorena Viana; SOUZA, Yasmym Danielle do Espirito Santo. Associação entre as classificações de obesidade e o estresse percebido em pacientes em tratamento psiconutricional. Orientadora: Rosilene Costa Reis. 2019. 35 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Nutrição) - Faculdade de Nutrição, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2019. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/5191. Acesso em:.
Introdução: estresse é definido pela resposta corporal adaptada à uma desordem causada por fenômenos estressores, enquanto o estresse percebido é avaliado pelo nível de estresse assimilado em situações estressoras. Indivíduos obesos que apresentam elevados níveis de estresse percebido podem ter como consequência alterações fisiopatológicas no eixo hipotálamo-­hipófise­-adrenal, responsável pela liberação do cortisol podendo desencadear demais doenças crônicas não transmissíveis e cardiovasculares. Além disso, apresentam maior prevalência de distúrbios de comportamento alimentar, dietas restritivas e prática de exercícios físicos exaustivos para controle de peso. Objetivo: verificar a associação entre as classificações de obesidade e o estresse percebido. Metodologia: trata­-se de um estudo transversal realizado com pacientes obesos. A classificação da obesidade foi realizada a partir do Índice de Massa Corporal de acordo com a OMS (1997), para a avaliação do estresse foi utilizada a Escala de Estresse Percebido, com 14 itens, traduzida e validada por Luft et al. (2007). Para a associação entre as classificações de obesidade, gênero e o estresse foi empregado o teste t de Student e ANOVA, adotando um nível de significância de p<0,05. Resultados: participaram da pesquisa 91 obesos com média de idade de 40±13 anos, predominância do gênero feminino, a média geral de estresse foi igual a 28,2±8,1. Quando associado as classificações de obesidade os escores de estresse foram de 29,00±7,12 (grau I), 27,03±7,54 (grau II) e 28,97±9,17 (grau III), com valor de p=0,527. Discussão: apesar do estresse não mostrar diferença significativa entre as classificações de obesidade e gênero neste estudo, em estudos semelhantes o escore encontrado encontra­se abaixo somente em mestrandos e doutorandos. Conclusão: os escores de estresse não diferem entre as classificações de obesidade, contudo, diante de situações estressoras, obesos tendem a responder negativamente a questões rotineiras, desacelerando o progresso de emagrecimento quando não se obtém o resultado desejado em curto período de tempo.

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Disponível na Internet via correio eletrônico: bibsaude@ufpa.br

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