Avaliação da qualidade de vida de celíacos no Brasil

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Data

01-01-2022

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CARVALHO, Giovana Alves. Avaliação da qualidade de vida de celíacos no Brasil. Orientadora: Carolina Vieira Bezerra Moreira. 2022. 58 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Nutrição) - Faculdade de Nutrição, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2022. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/5916 . Acesso em:.
Introdução: A doença celíaca é uma desordem autoimune causada pela interação de fatores genéticos e ambientais. O tratamento consiste na terapia dietética, com exclusão permanente de glúten, resultando na diminuição dos sinais e sintomas. No entanto, a necessidade de restrição vitalícia pode comprometer a qualidade de vida dos celíacos, resultando em outros problemas. Objetivo: avaliar a qualidade de vida global de indivíduos com doença celíaca. Métodos: estudo quantitativo e transversal realizado com pacientes diagnosticados com doença celíaca, adultos, de ambos os gêneros. A amostra foi do tipo não probabilística por conveniência e compreendeu celíacos que consentiram participar da pesquisa. Foram utilizados dois questionários, o primeiro dizia respeito à identificação epidemiológica e o segundo correspondeu à versão validada para celíacos brasileiros do “Celiac Disease Quality of Life Questionnaire”. Os inquéritos foram aplicados por meio de um site de formulários online. A análise dos dados foi realizada no programa software R para Windows. Para verificar as associações entre as dimensões de qualidade de vida e as variáveis sociodemográficas de interesse foi utilizado o teste de correlação de spearman e um nível de significância de 5%. Resultados: participaram do estudo 92 celíacos, dentre esses 97,8% (n=90) eram do sexo feminino, com faixa etária de 20 a 67 anos. A pontuação média do questionário de qualidade de vida foi de 62,4 ± 14,67 (23 a 90 pontos). A correlação entre a pontuação total e a idade, escolaridade e estado nutricional não foi significativa. No entanto, com relação a renda, houve significância, demonstrando que adultos com maior renda familiar têm maior qualidade de vida (p=0,0002). Conclusão: não houve associação entre qualidade de vida e parâmetros como escolaridade, estado nutricional e idade. A renda familiar influenciou positivamente na qualidade de vida dos adultos celíacos.

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Disponível na internet via correio eletrônico: bibsaude@ufpa.br

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