As representações de jovens da escola estadual Eduardo Angelim sobre o polo industrial de Barcarena

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12-03-2019

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SALDANHA, Ana Cláudia Santos. As representações de jovens da escola estadual Eduardo Angelim sobre o polo industrial de Barcarena. Orientadora: Joyce Otânia Seixas Ribeiro. 2019. 54 f. Trabalho de Curso (Licenciatura em Pedagogia) – Faculdade de Educação e Ciências Sociais, Campus Universitário de Abaetetuba, Universidade Federal do Pará, Abaetetuba, 2019. Disponível em: http://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/1489. Acesso em:.
Este trabalho de conclusão de curso é fruto de uma pesquisa etnográfica realizada na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Eduardo Angelim, localizada no município de Barcarena-PA. A pesquisa teve como objetivo identificar as representações e expectativas de jovens do Ensino Médio, sobre o polo industrial no município de Barcarena. O referencial teórico conta Silva (2007) e Hall (2016) e para falar sobre juventude, Bourdieu (1983) e Dayrell (2007). Quanto ao procedimento metodológico optou-se pela pesquisa etnográfica pós-moderna de Clifford (1998) e Ribeiro (2010), visando uma proximidade maior ao objeto de análise, o que permitiu a permanência cotidiana no lócus da pesquisa. A pesquisa foi realizada no período de 17 de setembro à 18 de outubro de 2018 e os sujeitos da pesquisa são um grupo de alunos e alunas do 1º ao 3º ano do Ensino Médio com faixa etária de 15 a 20 anos. Além da observação, a produção de informações se deu por meio de conversações, captura de imagens do ambiente escolar, entrevistas com uso de gravador e a escrita no diário de campo. Os jovens representam o polo industrial como fator de progresso e modernização e de garantia da sobrevivência da cidade, de emprego e de subsistência; os jovens são atraídos por discursos de garantias e “benefícios” que as grandes empresas oferecem aos operários. Entre suas expectativas, estão o de concluírem o Ensino Médio Técnico, adentrarem de imediato no mercado de trabalho (em uma empresa “grande”), para posteriormente com “bons” salários, pagarem uma faculdade particular, que é considerada de fácil acesso. A escola não tem conseguido orientar sobre o ENEM e outros programas governamentais, e nem desromantizar o discurso salvacionista sobre o polo industrial da cidade.

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