Óleos essenciais de Verbenáceas com potencial uso em doenças negligenciadas na Amazônia: uma revisão

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21-02-2022

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BORGES, Karen Moraes. Óleos essenciais de Verbenáceas com potencial uso em doenças negligenciadas na Amazônia: uma revisão. Orientador: Alcy Favacho Ribeiro. 2022. 73 f. Trabalho de Curso (Licenciatura em Química) - Campus Universitário de Ananindeua, Universidade Federal do Pará, Ananindeua, 2022. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/3866. Acesso em:.
As doenças negligenciadas disseminam-se em áreas de extrema pobreza e recebem este nome por não receberem investimentos dos órgãos de saúde para desenvolvimento de novos fármacos. Apesar de não receberem os investimentos necessários dos órgãos de saúde, tem sido alvo de pesquisas acerca de tratamentos que sejam promissores, entre estas, as pesquisas referentes aos óleos essenciais e seus constituintes que apresentem potencial para uso frente estas doenças, como é o caso da Doença de Chagas, Leishmaniose e Dengue. Neste cenário, este trabalho buscou revisar as contribuições da literatura sobre a família Verbenácea e suas ações no estudo de doenças negligenciadas, especialmente na Amazônia, identificando os principais componentes químicos relacionados a estas ações tendo em vista contribuir no direcionamento de óleos potencialmente promissores na eficácia antichagássica e antileishmania, bem como ação preventiva aos vírus do Dengue. Este levantamento foi realizado de forma sistemática com pesquisa bibliográfica do tipo exploratória baseada no protocolo Prisma analisando contribuições científicas publicadas no período de 2010 a 2021, disponíveis nas plataformas de busca acadêmica, sendo elas SciELO, Elsevier, Hindawi, PubMed, ARCA.Fiocruz, Google Acadêmico, Portal de Periódicos CAPES, Teses.USP, Repositório.UFPA (RIUFPA). Os resultados demostraram que os óleos essenciais mais propícios a uso frente a Doença de Chagas, Leishmaniose e Dengue são os óleos provenientes das espécies de Lippia spp., Aloysia spp. e Lantana spp., entre os constituintes químicos destes óleos, os que apresentam maior eficácia são o timol, carvacrol e citronelol. Diante disto é necessário haver uma delimitação e protocolação dos compostos ativos advindos dos óleos essenciais de verbenáceas que podem ser usados para criar medicamentos novos para uso isolado ou em conjunto com os fármacos já existentes, bem como novos repelentes, inseticidas e larvicidas que sejam eficazes, não demonstrando efeitos citotóxicos adversos.

Fonte

Disponível na internet via Sagitta

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