O brincar e o estudar das crianças de Campompema: um olhar pedagógico

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26-10-2022

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SANTOS, Natalia Silva dos; TORRES, Maria do Socorro Santos. O brincar e o estudar das crianças de Campompema: um olhar pedagógico. Orientadora: Maria do Socorro Pereira Lima. 2022. 34 f. Trabalho de Curso (Licenciatura em Pedagogia) – Faculdade de Educação e Ciências Sociais, Campus Universitário de Abaetetuba, Universidade Federal do Pará, Abaetetuba, 2022. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/5047. Acesso em:.
O ato de brincar é uma forma de comunicação por meio da qual a criança desenvolve-se integralmente em aspectos físicos, sociais, culturais, afetivos, emocionais ou cognitivos. Nessa perspectiva, o presente artigo visa caracterizar o cotidiano infantil a partir das interações e brincadeiras na comunidade ribeirinha de Campompema, Abaetetuba-Pará. A ênfase recai sobre as interações sociais que são vivenciadas pelas crianças dessa localidade e que produzem a cultura infantil desses sujeitos. O estudo foi desenvolvido junto a crianças da educação infantil da ilha Campompema, Abaetetuba/Pará, no assentamento Pai São João Batista II. A metodologia utilizada para coleta e análise dos dados foi o estudo etnográfico, que ocorreu através da realização de entrevistas, diálogos e observações. Através das observações feitas averiguou-se o contato da criança com a natureza e suas experiências e produções infantis da ilha de Campompema, onde vivem estudam. As crianças desse lugar vivem e desfrutam da natureza; brincam e inventam brinquedos com materiais achados na natureza. Com isso, as crianças aprendem a interagir com seus pares e com adultos, além de se integrarem nas tarefas domésticas ajudando seus pais nos trabalhos diários. Dessa forma, conclui-se, que o contato e as experiências vivenciadas na escola da ilha de Campompema são fundamentais para o desenvolvimento da criança natural do lugar, pois a escola valoriza os saberes do campo, sem perder o contato com outras culturas estudadas na em sala de aula. Portanto, as observações realizadas permitiram compreender as ações lúdicas das crianças ribeirinhas e entender que elas não precisam de objetos consumidos por crianças da cidade, para desenvolverem sua criatividade, tendo em vista que as crianças ribeirinhas são livres para brincar e desenvolver sua curiosidade e imaginação, proporcionado por ambiente escolar fértil de aprendizado em que se constata o desenvolvimento pleno da criança.

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