Saberes ancestrais de mulheres negras na segunda metade do século XIX

Trata-se de um artigo situado no campo teórico-metodológico da história cultural, da história da educação e, também, nos debates das pedagogias decoloniais feministas, pois nos desafia a pensar, inicialmente, sobre os saberes que estão circunscritos nas resistências das mulheres negras, mesmo diante de uma realidade violenta e cruel imposta as pessoas negras neste período. Assim, torna-se fundamental pensar a educação, a pedagogia e a história por outras perspectivas que tenham pilares antirracistas, bem como produzir saberes capazes de atravessar a realidade de maneira interseccional. A importância da interseccionalidade nos coloca a transcendência de um conhecimento compartimentalizado, dualista e classificatório, apontando formas outras da cultura, da língua e das relações humanas.