A luta pela terra e contra a grilagem no assentamento Irmã Dorothy Stang, Anapu/PA

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Data

02-02-2024

Coorientador(es)

GARVEY, Brian Gerard Lattes

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OLIVEIRA, Deise Cristina Lima de. A luta pela terra e contra a grilagem no assentamento Irmã Dorothy Stang, Anapu/PA. Orientador: Maurício Gonsalves Torres; Coorientador: Brian Gerard Garvey. 2024. 111 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Desenvolvimento Rural) - Instituto Amazônico de Agriculturas Familiares, Universidade Federal do Pará, Belém. 2024. Disponível em: . Acesso em:
O presente trabalho analisa como a luta e a resistência pela terra foram fundamentais para a reversão de imóveis rurais, que antes foram destinados à implantação de empresa rural, para um espaço de produção, vida e camponesa. Como muitas outras terras localizadas na região da Transamazônica, os imóveis que serão analisados neste trabalho estão completamente relacionados ao contexto de colonização da Amazônia e com a vinda de camponeses e camponesas de diversas partes do país, especialmente, da região Nordeste do Brasil. Sendo assim, o conflito pela posse da terra analisada apresenta elementos contraditórios. Apresentaremos um grupo de pessoas que antes não conseguiram vencer à pressão de fazendeiros e grileiros, das forças repressivas do Estado, mas, que em Anapu, conseguiram resistir coletivamente, fortalecendo-se na consolidação de sua luta, de suas posses e do direito de acesso à terra. Dessa forma, buscamos compreender de que modo a luta pela terra está relacionada com a transformação da terra que antes era de gado e capim, em uma terra de plantio e produção camponesa. A análise aponta como este processo foi acompanhado por diversas violações de direitos humanos e ameaças à integridade física das famílias que se atreveram a ocupar uma terra para construir espaço de “morada” nesta. Sendo assim, este trabalho busca tratar do movimento de ocupação de dois lotes de colonização, localizados no município de Anapu/PA, que foram destinados à implantação de empresa rural em 1976 e da luta camponesa pela reversão desses lotes à reforma agrária, a partir da luta e resistência pela terra. O objetivo deste trabalho é identificar o percurso da terra, desde a destinação do Lote 96 e 97 ao latifúndio, até sua destinação para reforma agrária, determinada judicialmente. Etnografamos a luta pela terra, com foco no movimento político dos camponeses, convertendo o trabalho na terra em estratégia de enfrentamento à grilagem na região.

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