A Cultura afro-brasileira nas escolas bragantinas: candomblé e umbanda

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04-11-2022

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SILVEIRA, Dailton Silas Sousa; SOUSA, Luan Batista Silva A Cultura afro-brasileira nas escolas bragantinas: candomblé e umbanda. In: FORUM INTERNACIONAL DE PEDAGOGIA, 9; SEMANA NACIONAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA, 3, 2017, Abaetetuba, PA. Anais [...]. Abaetetuba, PA: FIPED/UFPA/IFPA, 2017. 06 f. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/5667. Acesso em: .
O Brasil em sua diversidade territorial agrega diferentes culturas, ideologias e laços históricos, onde estão imersos uma gama de saberes e práticas culturais que dialogam com o contexto escolar, dentre estas pode-se destacar o Candomblé. O presente trabalho tem por objetivo ressaltar a importância da cultura afrodescendente (Candomblé e Umbanda) dentro do município de Bragança, como vertente de produção de conhecimento no cotidiano escolar. Os referenciais teóricos que dialogam com este trabalho são: (Barbosa, 2011), (Barbosa Junior, 2011), (Barbosa, 2017), (Candau, 2008), (Candau, 2011), (Cunha Junior, 2009), (Hage, 2016). Metodologicamente este trabalho perpassa por dois momentos: o primeiro, do contato com a disciplina “Educação e Diversidade na Amazônia, dentro da sala de aula com pesquisa de referenciais teóricos e o segundo com entrevistas, questionários e pesquisa de campo. A análise dos dados nos permitiram identificar que apesar das determinações legais da Lei 10.639/03 e da lei 11.645/08, que consolidam enquanto políticas de afirmações para as escolas, nota-se que nelas não há o incentivo de materiais didáticos que exploram e valorizam tais práticas culturais, bem como de práticas pedagógicas voltadas ao tema. Na primeira seção buscou-se apresentar os marcos legais que fundamentam o trabalho das relações étnico-raciais e os desafios da materialização nas escolas. Em seguida tenta-se mostrar a disparidade entre a ciência e a efetiva prática das leis no amparo legal da cultura afrodescendente no ambiente escolar, pontuando a implementação de projetos e currículo escolar, a formação dos profissionais docentes, além da interação e influência da comunidade sobre o desenvolver da cultura africana do Candomblé. Assim constatamos que é preciso estimular a cultura afrodescendente, mesmo havendo diferenças.

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