Dialogando sobre infecções sexualmente transmissíveis com alunos do ensino fundamental de duas escolas públicas na cidade de Breves, Estado do Pará

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Tipo de Documento

Trabalho de Curso - Graduação - Monografia

Data

03-12-2021

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Citar como

ALBUQUERQUE, Tiago da Silva. Dialogando sobre infecções sexualmente transmissíveis com alunos do ensino fundamental de duas escolas públicas na cidade de Breves, estado do Pará. Orientador(a): Maria Goreti Coelho de Souza. 2021. 36 f. Trabalho de Curso (Licenciatura em Ciências Naturais) – Faculdade de Ciências Naturais, Campus Universitário de Breves, Universidade Federal do Pará, Breves, 2021. Disponível em: https://bdm.ufpa.br/handle/prefix/8500. Acesso em: .
As infecções sexualmente transmissíveis estão entre os problemas mais comuns de saúde pública em todo o mundo e a adolescência é a fase em que há maior risco de contrair as doenças provenientes dessas infecções. As constantes mudanças sociais ocorridas no mundo indicam que a escola deve atender as exigências impostas pela sociedade, tornando clara a necessidade de abordar questões de sexualidade e ISTs com os alunos. Este estudo foi realizado no ano de 2016 em duas escolas públicas de ensino fundamental na cidade de Breves, Estado do Pará. A pesquisa teve como objetivo analisar o conhecimento prévio desses alunos sobre infecções sexualmente transmissíveis. Inicialmente, foi trabalhada uma dinâmica a fim de avaliar o conhecimento dos estudantes sobre o tema. Em seguida, foi realizada uma palestra sobre as ISTs, e ao final das atividades foi aplicado um questionário estruturado com perguntas abertas, para avaliar a apropriação dos conhecimentos socializados. Percebeu-se com a dinâmica realizada que os estudantes, inicialmente, apresentavam pouco conhecimento sobre o assunto e alguns resistiam a falar sobre o tema. Quando sondados acerca dos conhecimentos prévios, apenas 25% afirmaram que conheciam as ISTs, revelando que muitos alunos da rede pública de ensino não possuem o conhecimento que deveriam sobre as ISTs. 62% dos entrevistados afirmaram nunca ter participado de uma palestra sobre essa temática. Contudo, durante a intervenção o público mostrou-se mais aberto as discussões. Apesar da boa aceitação da palestra pela maioria dos alunos, constatou-se que, 19% dos alunos sentiram- se desconfortáveis ao falar sobre as ISTs. Nesse sentido entende-se que trabalhar questões sobre sexualidade ainda é um desafio, pois alguns estudantes ainda não se sentem confortáveis para discutir o assunto. Diante disso, a existência de projetos que possam desenvolver o tema na escola, é indispensável, pois contribuiria bastante para amenizar esse grande problema social.

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Disponível na internet via correio eletrônico: bibibreves@ufpa.br