A utilização das etnovariedades da mandioca e seus produtos encontrados na Vila Betel, município de Portel, Estado do Pará

Carregando...
Imagem de Miniatura

Tipo de Documento

Trabalho de Curso - Graduação - Monografia

Data

24-03-2017

Título(s) alternativo(s)

Tipo de acesso

Acesso Abertoaccess-logo

Citar como

TORRES, Rosiene Rodrigues Flores. A utilização das etnovariedades da mandioca e seus produtos encontrados na Vila Betel, município de Portel, Estado do Pará. Orientador(a): Maria Goreti Coelho de Souza. 2017. 29 f. Trabalho de Curso (Licenciatura em Ciências Naturais) – Faculdade de Ciências Naturais, Campus Universitário de Breves, Universidade Federal do Pará, Breves, 2017. Disponível em: https://bdm.ufpa.br/handle/prefix/8384. Acesso em: .
A espécie Manihot esculenta Crantz (mandioca) é considerada a mais brasileira das culturas e apresenta uma gama de etnovariedades utilizadas e mantidas pelas populações rurais, principalmente na agricultura familiar. Desta forma o estudo tem por objetivo conhecer as etnovariedades da espécie Manihot esculenta Crantz, além de especificar os produtos derivados da mandioca e sua utilização além de apontar qual dos produtos é mais utilizado doméstica e comercialmente na Vila Betel. A Vila localiza-se na estrada Portel-Tucuruí, à margem esquerda do rio Camarapi, à aproximadamente 18 km da cidade de Portel, no Município de Portel, Estado do Pará. Foram realizados levantamentos de dados botânicos e etnobotânicos por meio da aplicação de questionários semiestruturados, fazendo uso as abordagens qualitativas e quantitativas. A coleta de material botânico foi realizada no período de 15 a 25 de agosto de 2015 e os dados etnobotânicos dias 11 a 20 de outubro e 15 a 30 de dezembro de 2015 e foram coletados três exemplares de cada etnovariedades os quais foram depositados na coleção biológica do laboratório da Faculdade de Ciências Naturais, UFPA, Campus Marajó-Breves. Os resultados da pesquisa constataram sete etnovariedades de mandioca cultivadas pelos produtores: Pai Lourenço, Pindobá, Amarelona, Achada, Acaraí, Pescada Preta ou Zolhuda e Macaxeira. As etnovariedades são utilizadas na produção de derivados tanto para consumo doméstico quanto para comercialização, destacando-se a farinha e a tapioca em ramo com 100% cada, seguida do pé de moleque com 30%, tanto para consumo quanto para a comercialização, enquanto que o beiju destacou-se com 100% de indicação no que se refere apenas para consumo próprio. Por meio da utilização destes produtos observa-se a importância da agricultura familiar de subsistência, na qual Manihot esculenta configura-se como cultura indispensável à estabilidade econômica.

Fonte

Fonte URI

Disponível na internet via correio eletrônico: bibibreves@ufpa.br