Respostas neuromusculares e fisiológicas ao treinamento resistido de alta intensidade (HIRT)

O objetivo foi investigar o efeito do Treinamento Resistido de Alta Intensidade (HIRT) em comparação ao Treinamento Resistido Tradicional (TRT) nas variáveis bioquímicas e no desempenho de salto vertical de jovens adultos. Fizeram parte do estudo 12 indivíduos fisicamente ativos, o estudo teve como delineamento experimental ser cross over, no qual os participantes realizaram os procedimentos de saltos verticais através do Countermovement Jump (CMJ) e análise sanguínea nos períodos PRÉ, PÓS, 24h e 48h. Para as comparações entre momentos foi aplicada Análise de Variância (ANOVA) para medidas repetidas e, quando adequado, as diferenças foram testadas por meio do post-hoc de Bonferroni. Adicionalmente, para as diferenças entre médias para ∆% foi utilizado o teste t para medidas pareadas, além do tamanho de efeito (TE), estabelecido de acordo com o d de cohen. Os resultados demonstraram diferença significante entre protocolos para o CMJ somente no momento (PRÉ-PÓS; p=0,05). Assim como, para Creatina Kinase no momento (PRÉ-PÓS; p=0,05). Adicionalmente, não foram encontrados diferenças para Creatina Kinase MB nos momentos (PRÉ-PÓS; p=0,63), (PÓS-24h ; p=0,14). Entretanto, para o momento 24h-48h foi encontrado diferença significativa (p=0,002). Adicionalmente, Aspartato Aminotransferase (PRÉ-PÓS; p=0,30), (PÓS-24h; p=0,53) e (24h-48h; p=0,90) e Alanina Aminotranferase (PRÉ-PÓS p=0,55), (PÓS-24h; p=0,28) e (24h-48h; p=0,11), não foram demonstrados diferenças significativas entre protocolos. Concluímos que o HIRT demonstra respostas semelhantes em relação ao TRT nas variáveis bioquímicas. Entretanto, o desempenho de saltos verticais demonstrou uma redução superior para o HIRT em relação ao TRT, todavia, os valores basais retornaram em 24h para ambos os métodos.