Políticas e práticas de inclusão de pessoas surdas em ambientes laborais na região do nordeste paraense

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30-11-2022

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CARDOSO, Ruthe da Silva. Políticas e práticas de inclusão de pessoas surdas em ambientes laborais na região do nordeste paraense. Orientadora: Cristiane Bremenkamp Cruz. 2022. 49 f. Trabalho de Curso (Licenciatura em Pedagogia) – Faculdade de Educação. Campus Universitário de Bragança, Universidade Federal do Pará, Bragança-PA, 2022. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/5598. Acesso em:.
O presente trabalho teve como objetivo compor com a luta das pessoas com deficiência, mapear algumas pistas de como ocorre a inclusão das pessoas surdas no mercado de trabalho na região do nordeste paraense, bem como apontar as políticas públicas existentes e difundir a cultura surda para a comunidade em geral. A pesquisa foi realizada entre os meses de março a outubro de 2022 a partir de uma abordagem qualitativa e da utilização do método bola de neve para promover o encontro com os possíveis participantes. De acordo com os dados obtidos percebeu-se uma dificuldade em encontrar o público alvo, o que sinaliza a baixa participação da comunidade surda no mercado de trabalho formal. Além disso, observou-se que a ausência de mulheres entre as pessoas que se dispuseram a participar da pesquisa indica a necessidade de analisar este dado desde um recorte de gênero, pois ainda que houvesse o contato com mulheres surdas, estas não estavam exercendo atividade laboral formal. Além disso, observou-se a partir das narrativas dos participantes que a pessoa surda tem que se adequar ao ambiente de trabalho quando diz respeito à comunicação, seja por meio da leitura labial ou com outros recursos, ficando na maior parte das vezes a cargo da pessoa surda o esforço de se adequar aos padrões e à linguagem hegemônica em nossa sociedade. Por fim, ressaltamos a importância das análises tecidas por vias interseccionais para que o fenômeno estudado seja melhor compreendido a partir do cruzamento de diferentes marcadores sociais da diferença (raça, classe, gênero, capacidade, etc.) na produção de vulnerabilidades sociais de grupos historicamente marginalizados.

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