Variação espaço-temporal da meiofauna na plataforma continental da foz do Rio Doce (Espírito Santo, Brasil)

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Data

15-06-2021

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VENEKEY, Virag LattesORCID

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DIAS, Jamyle Cristina Oliveira. Variação espaço-temporal da meiofauna na plataforma continental da foz do Rio Doce (Espírito Santo, Brasil). Orientador ou Orientadora:. ANO DE PUBLICAÇÃO. XX f. Trabalho de Curso (Licenciatura em Ciências Biológicas) – Faculdade de Ciências Biológicas, Universidade Federal do Pará, Belém, ANO DE DEFESA. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/4553. Acesso em:.
Os ambientes aquáticos são diversos e nestes ambientes encontra - se um grupo que vive em íntima associação com o substrato, sendo denominado bentos, onde está inserida a meiofauna, que é definida com base na abertura de malhas de peneiras geológicas (0,044 – 0,5mm). Dentre os ambientes ocupados pela meiofauna está a plataforma continental, distribuída amplamente ao longo da costa dos continentes. A finalidade do presente estudo foi investigar a composição da meiofauna e suas variações espaciais e temporais no inverno e verão na Plataforma Continental da foz do Rio Doce, Espírito Santo, Brasil. As coletas foram realizadas em 20 pontos, nomeados de Foz 1 Foz a 20, em dezembro de 2010 (seco) e julho de 2011 (chuvoso). Em cada ponto foram coletadas 3 réplicas, que posteriormente foram armazenadas em frascos plásticos e fixadas com formaldeído de concentração 10% e tamponadas com bórax (5g/L). A meiofauna foi visualizada em um microscópio estereoscópico e triada ao nível de grandes grupos. A meiofauna esteve representada por 20 grupos: Acari, Amphipoda, Cladocera, Cnidaria, Copepoda, Cumacea, Gastrotricha, Isopoda, Kinorhyncha, Loricifera, Mollusca, Naúplios, Nematoda, Oligochaeta, Ostracoda, Polychaeta, Priapulida, Rotifera, Syncarida e Turbellaria. Os grupos da meiofauna foram categorizados de acordo com a frequência de ocorrência em constante, muito frequente, comum e a maioria dos grupos foi classificada como constante em ambos os períodos. O período chuvoso foi mais rico que o seco em número de táxons. O grupo taxonômico mais abundante foi Nematoda, representando 81,7% e 85,3% de toda a meiofauna nos períodos seco e chuvoso, respectivamente. A densidade média da meiofauna registrada para o período seco foi de 462,68 ind./10cm² (maior: 1286,13 ind/10cm² - menor: 120,00 ind./10cm²) e para o chuvoso de 717,80 ind./10cm2. (maior: 1572,00 ind./10cm² - menor: 260, 80 ind./10cm²). O fator que parece afetar mais significativamente a comunidade é a profundidade, pois no período seco a densidade média da meiofauna tende a diminuir com o aumento da profundidade, enquanto no chuvoso as maiores médias foram registradas para as profundidades medianas na plataforma continental. A profundidade é comumente analisada em diversos estudos com a meiofauna, pois é um dos principais influenciadores. Entretanto, esse fator não deve ser analisado isolado, pois unindo com o fator distância da costa, a chegada de nutrientes continentais diminui, podendo resultar em uma menor produtividade primária e afetando a comunidade.

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Disponível na internet via correio eletrônico: bibbiologicas@ufpa.br

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