A legitimidade do modo de falar brasileiro na obra “Collocação dos pronomes” de Paulino de Brito (1907)

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04-04-2017

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BRAGA, Rosenita Fernandes. A legitimidade do modo de falar brasileiro na obra “Collocação dos pronomes” de Paulino de Brito (1907). Orientadora: Raimunda Dias Duarte. 2017. 48 f. Trabalho de Curso (Licenciatura em Letras – Língua Portuguesa) – Faculdade de Ciências da Linguagem, Campus Universitário de Abaetetuba, Universidade Federal do Pará, Tomé-Açu, 2017. Disponível em: https://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/7303. Acesso em:.
O presente trabalho está assentado no tema: A legitimidade do modo de falar brasileiro na obra “Collocação dos Pronomes” de Paulino de Brito (1907), cujo objetivo geral é analisar os discursos que deram legitimidade ao modo de falar brasileiro na obra “Collocação dos Pronomes”, de Paulino de Brito, publicada em 1907. Para atingir esse objetivo pretende-se: compreender as duas principais ideologias educacionais do final do século XIX e início do século XX no Brasil, entender a importância de Paulino de Brito para a educação no Pará, analisar as vozes sociais que legitimaram o modo de falar brasileiro nos discursos de Paulino de Brito na obra “Collocação dos Pronomes” e analisar as vozes sociais que legitimam o modo de falar brasileiro na contemporaneidade. O objeto de estudo da presente pesquisa é a obra Paraense “Collocação dos Pronomes”, de Paulino de Brito, que foi publicada no início do século XX, no Pará. O livro é constituído de vários artigos que fazem parte das respostas dadas por Paulino de Brito ao gramático português Cândido de Figueiredo, devido às críticas feitas pelo intelectual português ao modo de falar brasileiro. A partir dessas questões, pretende-se, à luz da Análise Dialógica do Discurso (ADD), preconizada pelo Círculo de Bakhtin, analisar os enunciados escritos na obra que tratam da variação linguística como forma legítima da Língua Portuguesa. Os dados mostraram que as vozes sociais que atravessam os discursos de Paulino de Brito defendem a variação linguística legitimamente nacional, de acordo com seu contexto sócio-histórico. As discussões na contemporaneidade sobre o modo de falar brasileiro e suas variações são atravessadas pelas vozes de Paulino de Brito, defendidas no início do século XX.

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