Impactos da implantação de um polo gerador de viagens: estudo de caso do novo Hospital Regional de Tucuruí-PA

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Tipo de Documento

Trabalho de Curso - Graduação - Monografia

Data

16-09-2025

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Citar como

NONATO, Carla Allane de Lima; SOUZA, Luan Gonçalves Pinheiro de. Impactos da implantação de um polo gerador de viagens: estudo de caso do novo Hospital Regional de Tucuruí-PA. Orientador: Marcelo Figueiredo Massulo Aguiar; Coorientador: Marlon Braga dos Santos. 2025. 67 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Engenharia Civil) – Faculdade de Engenharia Civil, Campus Universitário de Tucuruí, Universidade Federal do Pará, Tucuruí, 2025. Disponível em: https://bdm.ufpa.br/handle/prefix/8639. Acesso em:.
O presente trabalho teve por objetivo analisar os impactos da implantação do Novo Hospital Regional de Tucuruí, considerando o aumento no fluxo de tráfego. Para tal, o trabalho se estruturou a partir da contagem volumétrica do tráfego a fim de compreender a situação atual com base nesse diagnostico; estimar o crescimento médio da demanda viária, para avaliar como as vias se comportam diante desse aumento; e caso necessário, propor estratégias mitigadoras para os futuros impactos. Nesse contexto, foram realizadas contagens volumétricas das quatro vias – Avenida Sete de Setembro, Alameda E, Quadra 29, Ruas Auto Alegre e João Pessoa - que ficam no entorno do hospital, a fim de identificar os horários de maior intensidade de veículos. Os resultados indicam, que o período mais crítico, a qual possui maior média de circulação de veículos, está contido das 18h00 às 19h00. Para obter o entendimento do novo tráfego, fora utilizada a segunda formulação, do Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), boletim técnico, nº 32 de 1983. Com a projeção em mãos, foram feitos 2 cenários para se ter possibilidades de como o fluxo de veículos pode se comportar e quais impactos iriam gerar. O primeiro cenário considera que toda essa projeção foi alocada na Av. Sete de Setembro. Já o segundo houve a distribuição de 13,33% entre as vias auxiliares e 30% em cada um dos sentidos da Avenida principal. A análise demonstrou que, mesmo com a redistribuição, a Avenida Sete de Setembro permanece sobrecarregada, enquanto as vias secundárias possuem limitações de capacidade. Com isso, o acréscimo do volume veicular pode gerar congestionamentos, aumento do tempo de deslocamento e prejuízos à qualidade de vida da população local. se que é essencial que o planejamento da mobilidade urbana caminhe em conjunto à implantação do hospital. A legislação municipal, por meio da atualização do Plano Diretor e de normativas específicas para PGVs e de trânsito, pode oferecer instrumentos eficazes para mitigar tais impactos. Entre as medidas sugeridas, destacam-se: a reorganização viária com alterações de sentido na via João Pessoa, a reestruturação de calçadas e vias, implantação de forma estratégicas dos estacionamentos, a implantação de sinalizações verticais, horizontais e semafóricas, bem como a ampliação da educação e fiscalização de tráfego. Por fim, o avanço representado pelo novo hospital poderá ser aproveitado de forma positivas em comprometer a mobilidade e a qualidade de vida da população local.

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