Gestão escolar e o paradoxo da (in)visibilidade: a evidência de sujeitos “anônimos” nos processos de democratização da escola pública

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17-10-2018

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SANTOS, Manoel Travassos dos. Gestão escolar e o paradoxo da (in)visibilidade: a evidência de sujeitos “anônimos” nos processos de democratização da escola pública. 2018. Trabalho de Curso (Licenciatura em Pedagogia) -- Campus Universitário de Castanhal, Universidade Federal do Pará, Castanhal, 2018. Disponível em: http://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/944. Acesso em:.
O grande número de situações e relações que ocorrem no interior das escolas e suas influencias na visão social de mundo e no ensinoaprendizagem são as razões que motivaram essa investigação. Pretende-se analisar as interrelações no ambiente escolar, procurando evidenciar frente a relações de poder/saber quais papéis são oferecidos ao corpo de apoio escolar nos processos de democratização do ensino dentro da escola pública. Com essa finalidade foi escolhida uma escola da rede estadual de ensino, ligada a SEDUC/PA, onde os escalonamentos e as divisões têm aumentado a distância entre os discentes, os docentes e o corpo técnico. Neste projeto de estudo foram envolvidos os porteiros da escola, no intento de dar visibilidade a esse trabalho, mas também pela irrelevância social e educacional atribuída a essa função. Para apoiar a investigação foram utilizados dados bibliográficos, observações, relatos, entrevistas entre outros. O objeto investigado optou pela pesquisa qualitativa e exploratória, uma vez que ela permite a flexibilidade quanto aos objetivos e ao planejamento e possibilita a consideração dos mais variados aspectos relativos ao fato estudado, e apoiou-se o texto no método descritivo/analítico combinados a sociologia compreensiva, com ênfase na Burocracia especializada configurando possibilidades de nivelamento social de Max Weber; nos estudos sobre a gestão escolar e suas influencias na formação social do aluno de Vitor Paro e na integração de esforços coletivos por meio de comunidades de aprendizagens de Heloisa Lück. Os resultados demonstraram que práticas empresariais primitivas, politicas clientelísticas, e sistemas escalonados produziram um histórico de invisibilidades aos funcionários de apoio escolar, contudo, os reconhece como “anônimos” essenciais aos processos educativos.

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