Corpo Devir: as afecções de uma mãetriz e palhaça

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11-03-2021

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CRUZ, Paula Adrianna Barros da Cruz. Corpo Devir: as afecções de uma mãetriz e palhaça. Cláudia do Socorro Gomes da Silva. 2021. 168 f. Trabalho de Curso (Licenciatura em Teatro) – Escola de Teatro e Dança, Instituto de Ciências da Arte, Universidade Federal do Pará, Belém, 2021. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/5159. Acesso em:.
Este é um processo criativo em arte. Ele nasce em um movimento de observação das afecções atravessadas em meu corpo, a partir, da maternidade e da minha vida que permeia a Universidade e o Teatro. Em uma dialética com meu SER e com pensadores da Linguagem Teatral como Augusto Boal (1931-2009) e Antonin Artaud ( 1896-1948) que são minha "rede de apoio" no pensar a cena do meu corpo e fazer a cena com o Teatro e a educação. E, em consonância com a trajetória deste corpo ao encontro e descoberta do Si, encontro com os pensadores Gilles Deleuze (1925-1975) e Benedicto de Espinosa (1632-1677) sobre os estados de afecção destes corpos EU: mãe, atriz e palhaça. Desse modo, descobrindo a ação na escrita e nas mídias da vida corpo eu que existe. O objetivo desta pesquisa é relatar minha vivência materna em formatos de cartas, onde se inicia um novo ciclo de construção sobre mim, pela pessoa que fui, que sou e das relações que tenho construído nesse espaço do Teatro com a maternidade. O método utilizado surgiu a partir do encontro que tive com a primeira gestação, pois a relação da maternidade a linguagem teatral, juntamente com a necessidade de envolver o “Corpo em Construção” em pesquisa que pudesse contribuir nas relações dos estados de afecções do meu corpo com o mundo. Os materias utilizados foram cartas e vídeos, nos quais são a concretização do meu desejo de formar-me educadora sobre a condição humana que o Teatro há séculos se expressa e vive. A demonstração da vivência retrata o corpo/materno com a palhaçaria, no qual foi construído através de cenas e cartas, proporcionando encontros com outros corpos, permitindo afeccionar com Teatro. As sensações e experiências do corpo em construção que sou “eu”, paralelo aos pensadores e fazedores dessa arte, reforça o decurso do Corpo/Devir, no qual enfatiza que sou como uma criança recém-nascida que desde o primeiro momento da sua geração vai recebendo os estímulos externos e vai dando “luz” as suas sinapses. Considerando as devidas aproximações da minha vivência materna em formatos de cartas, narrei a construção sobre mim, mais especificamente as relações que tenho construído nesse espaço do Teatro com a maternidade. Concluir que o Corpo faz parte do nosso cotidiano e a maternidade se torna um mundo a partir do momento que descubro que um ser cresce dentro de mim. Fortificando a verdadeira natureza do “Corpo em Construção” em conjunto com as partes vivas que construir.

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