As relações de saber-poder na construção da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) no Brasil

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26-08-2022

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MENDES, Elkson Almeida. As relações de saber-poder na construção da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) no Brasil. Orientadora: Vilma Nonato de Brício. 2022. 17 f. Trabalho de Curso (Licenciatura em Pedagogia) – Faculdade de Educação e Ciências Sociais, Campus Universitário de Abaetetuba, Universidade Federal do Pará, Tomé-Açu, 2022. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/4541. Acesso em:.
Este texto apresenta algumas análises parte do Projeto de Pesquisa PIBIC 2019-2020 “A efetivação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) na Rede de Ensino do Município de Abaetetuba: estratégia biopolítica de governo da população escolar” que tem como objetivo analisar a produção de biopolíticas no currículo constituído com fundamento na BNCC, problematizando as condições históricas de emergência da BNCC e os dispositivos biopolíticos. O recorte aqui apresentado analisa discursivamente alguns documentos orientadores da lógica da uniformização e homogeneização do currículo sob a perspectiva de uma Base Nacional Comum Curricular, como a LDB 99/96, o Plano Nacional de Educação. O referencial teórico-metodológico é norteado por autores como Aguiar e Dourado (2018), Lopes (2018), Foucault (2008a), Gadelha (2009), Gadelha; Pulino (2012), Oliveira; Kohan (2012), Ambrózio (2012), Veiga-Neto, Lopes (2007). A análise da produção discursiva que constitui os documentos evidencia as condições históricas de emergência de uma “Base” que se define como nacional, comum e curricular, mas sem fazer nenhuma discussão epistemológica das relações de saberpoder que instituem tais noções, da “política geral da verdade” que a constitui na atual sociedade brasileira neoliberal, produzindo “efeitos de verdade” nas propostas curriculares de estados e municípios.

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