Avaliação de variáveis sociodemográficas e clínicas envolvidas na carcinogênese gastrointestinal

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01-01-2019

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COSTA, Edson Rodrigues da; OLIVEIRA, Thainá Soares de. Avaliação de variáveis sociodemográficas e clínicas envolvidas na carcinogênese gastrointestinal. Orientadora: Marilia de Souza Araújo. 2019. 56 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Nutrição) - Faculdade de Nutrição, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2019. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/5139. Acesso em:.
Câncer é o nome que se dá a um conjunto de doenças, de ordem genética, que tem por característica em comum o crescimento desordenado e descontrolado das células, invadindo assim outros tecidos. A nível mundial, o câncer vem sendo a causa de 1 em cada 6 mortes no mundo. No futuro serão 17 milhões de mortes por câncer e 75 milhões de pessoas vivas por ano com câncer até 2030. Objetivo: analisar as variáveis sociodemográficas e clínicas envolvidas na carcinogênese gastrointestinal em pacientes atendidos em um hospital universitário, em Belém­ PA. Metodologia: trata-­se de um estudo transversal e descritivo, sendo parte de um projeto maior no qual foi avaliada a relação entre o estado nutricional e os marcadores clínicos- bioquímicos e qualidade de vida em indivíduos portadores de neoplasia gastrointestinal atendidos no Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), no período de dezembro de 2013 a julho de 2014. Os dados foram coletados através de questionário, contendo os parâmetros: peso usual, peso atual, altura, IMC, exames bioquímicos de albumina e hemoglobina. Para a tabulação dos dados utilizou­-se o programa Microsof Excel (2010), já para a descrição das variáveis por meio de médias e desvio padrão, utilizou­-se o programa Biostat versão 5.0. No que se refere aos aspectos éticos, o presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário João de Barros Barreto. Resultados: observou­-se em pacientes do sexo masculino 63% (n = 28), % com a média de idade de 61,2 anos, bem como a maior prevalência de ensino fundamental incompleto com 51,15% (n = 22) para ambos os sexos, além disso, pode-­se destacar uma perda de peso grave em 61,36% (n = 27) dos pacientes e a depleção leve de albumina em 47,73% (n = 21) e normal em apenas 6,82 % (n= 3). Cerca de 63,65% (n = 28) dos pacientes não fumavam e 77,29% (n = 34) não consumiam bebida alcoólica. Conclusão: O perfil sociodemográfico e clínico dos pacientes avaliados foi: idosos, sendo a maioria, do sexo masculino, baixa instrução, classificação do risco nutricional, evidenciado pelo percentual de perda de peso (%PP) e uma depleção de albumina nos exames, apontando uma maior degradação proteica muscular. Por fim, a análise de correlação entre IMC e albumina e IMC e hemoglobina mostrou que o estado nutricional é um fator crítico para o paciente oncológico.

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Disponível na Internet via correio eletrônico: bibsaude@ufpa.br

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