Análise dos níveis de homocisteína e ácido fólico em modelo de carcinogênese para validação como biomarcadores para rastreio de câncer gástrico

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01-01-2022

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COSTA, Joana de Fátima Ferreira Borges da. Análise dos níveis de homocisteína e ácido fólico em modelo de carcinogênese para validação como biomarcadores para rastreio de câncer gástrico. Orientadora: Luisa Margareth Carneiro da Silva. 2022. 40 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Nutrição)-Faculdade de Nutrição, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2022. Disponível em:https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/5301 . Acesso em:.
A evolução da carcinogênese gástrica ainda é pouco conhecida. Para este trabalho utilizamos o modelo de carcinogênese gástrica em Cebus apella, um primata não-humano do Novo Mundo. Tratamos seis animais com N-metil-nitrosoureia (MNU). Durante os estudos foram feitas análises clínicas, hematológicas e bioquímicas, incluindo proteína C-reativa, ácido fólico e homocisteína. Todos os animais desenvolveram lesões pré-neoplásicas e cinco (05) deles morreram de intoxicação por drogas antes do desenvolvimento da neoplasia. O último animal sobrevivente do tratamento com MNU desenvolveu adenocarcinoma gástrico do tipo intestinal, observado através de endoscopia no 940º dia. Os níveis de proteína C-reativa e a concentração de homocisteína aumentaram e o nível de ácido fólico diminuiu com a presença de tumores nos animais tratados com MNU. Os resultados hematológicos e bioquímicos corroboram com as observações encontradas em pacientes com câncer gástrico, provando que os Cebus apella são interessantes modelos in vivo para estudar esta neoplasia. Assim, concluímos que os níveis de homocisteína e ácido fólico são alterados de acordo com a etapa da carcinogênese, porém pudemos observar que a homocisteína aumenta a medida que o tumor é estabelecido, em contrapartida, os níveis de ácido fólico diminuem com a progressão do tumor. Corroborando com os estudos que mostram que os níveis de homocisteína e ácido fólico são inversamente proporcionais e que são parâmetros biquímicos sensíveis ao desenvolvimento do câncer e que assim podem ser usados como marcadores bioquímicos para o rastreio do desenvolvimento carcinogênico.

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Disponível na internet via correio eletrônico: bibsaude@ufpa.br

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