Repertório da trama dos povos da floresta para enfrentamento de mudanças climáticas em cidades amazônicas

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Tipo de Documento

Trabalho de Curso - Graduação - Artigo

Data

28-02-2025

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Citar como

LIMA, Giuliana Cira Cardoso Morais. Repertório da trama dos povos da floresta para enfrentamento de mudanças climáticas em cidades amazônicas. 2025. 39 f. Trabalho de Curso (Graduação) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Instituto de Tecnologia, Universidade Federal do Pará, Belém, 2025. Disponível em:https://bdm.ufpa.br/handle/prefix/8406. Acesso em:.
A produção das cidades capitalistas a partir de práticas socioeconômicas hegemônicas e da lógica antropocêntrica resulta em uma falsa dicotomia entre urbano e natureza. Esta gera desigualdades e condições socioambientais nocivas às populações periféricas. Nas comunidades empobrecidas da periferia do capitalismo, como é o caso das cidades amazônicas, os impactos negativos das mudanças climáticas são desproporcionalmente maiores e configuram-se processos de injustiça socioambiental. Esta pesquisa aborda a importância do reconhecimento de repertórios tradicionais de manejo da paisagem – práticas comunitárias, não reconhecidas no repertório técnico formal, em busca de soluções para corredores formados por rios e vegetação na Região Metropolitana de Belém. Parte de revisão de literatura sobre convergência entre urbanização e natureza, estudos da ecologia urbana e formulações de drenagem urbana sustentável, e assume duas áreas de estudo: o Igarapé São Joaquim, pertencente a Bacia do Una, e o Igarapé Sapucajuba, pertencente a Bacia do Tucunduba. No primeiro caso há organização social e revegetação de área desmatada como resistência ao projeto de macrodrenagem da década de 1990. O segundo caso é um espaço potencial para concepção de um plano piloto de ações para enfrentamento das mudanças climáticas, pelas suas condições de preservação e localização dentro da UFPA. O resultado do estudo é a proposição de uma agenda apoiada em quatro eixos, saneamento, drenagem, fluxos e usos, exemplificada por um micro-zoneamento para a região do Igarapé do Sapucajuba. Conclui-se que existem repertórios nativos resistentes na cidade e que eles podem subsidiar a ação de planejadores urbanos nas ações de adaptação aos efeitos das mudanças do clima.

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Disponível na internet via correio eletrônico: bibliotecaitec@ufpa.br