Verticalidade e ausência de diálogo: distorções na comunicação no acesso ao crédito do PRONAF no Arquipélago do Marajó

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11-02-2019

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MENDES, Iran Farias. Verticalidade e ausência de diálogo: distorções na comunicação no acesso ao crédito do PRONAF no Arquipélago do Marajó.Orientadora: Silvia Ferreira Nunes. 2019. 41 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização) – Curso de Especialização em Comunicação Científica na Amazônia, Curso Internacional de Formação de Especialistas em Desenvolvimento de Áreas Amazônicas, Núcleo de Altos Estudos Amazônicos, Universidade Federal do Pará, Belém, 2019. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/3173. Acesso em:.
O artigo discute as distorções no uso da comunicação pelos órgãos públicos no acesso ao crédito do Programa Nacional para o Fortalecimento da Agricultura Familiar - Pronaf para atendimento de demanda reprimida no arquipélago do Marajó, região do Estado do Pará que apresenta baixo desenvolvimento local. Os principais aspectos do programa, e como se processa a comunicação entre as instituições financeiras, as populações locais destinatárias do programa, e os órgãos públicos envolvidos com o crédito rural são postos em questão. O trabalho tem como objetivo geral mostrar a importância crucial do uso adequado da comunicação como mecanismo de inclusão para acesso ao crédito rural no âmbito da agricultura familiar no arquipélago do Marajó. A pesquisa tem caráter bibliográfico e baseia-se, também, em entrevistas feitas durante visita técnica aos órgãos públicos diretamente relacionados à política de crédito rural do Pronaf. Busca-se, ainda, avaliar as formas estabelecidas de interação da informação entre órgãos e a comunidade. Os resultados indicam claramente as dificuldades em divulgar e tornar acessíveis as diretrizes do programa, pelo fato de não serem levadas em conta a diversidade, as peculiaridades e a complexidade da realidade local. Em grande medida, podem-se atribuir as distorções do modelo à burocracia do serviço público, à falta de comunicação entre os órgãos executores da política e, principalmente, à falta de comunicação entre estes e as populações locais.

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