A história do livro escolar no Pará: a Grammatica Portugueza de Julio Cezar Ribeiro de Souza e o processo de gramatização do português no Brasil

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04-11-2024

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GOMES, Gabriela de Nazaré Rodrigues. A história do livro escolar no Pará: a Grammatica Portugueza de Julio Cezar Ribeiro de Souza e o processo de gramatização do português no Brasil. Orientadora: Raimunda Dias Duarte. 2024. 74 f. Trabalho de Curso (Licenciatura em Letras – Língua Portuguesa) – Faculdade de Ciências da Linguagem, Campus Universitário de Abaetetuba, Universidade Federal do Pará, Abaetetuba 2024. Disponível em: https://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/7565. Acesso em:.
O campo de estudo sobre a história do livro no Brasil tem ganhado bastante destaque na Amazônia nos últimos anos. O Grupo de Estudos em História do Livro Didático da Amazônia (GEHLDA), que desenvolve seus estudos na área desde 2016, tem se concentrado na história de livros escolares de leitura e gramáticas primárias produzidas no Pará durante o período que abrange a segunda metade do século XIX e o início do século XX. Esta pesquisa, vinculada ao GEHLDA, tem por objetivo geral compreender a importância da Grammatica Portugueza, de Julio Cezar Ribeiro de Souza no processo de gramatização do português no Brasil. Para alcançar esse objetivo, busca-se descrever a Grammatica Portugueza sob o aspecto linguístico e analisar fenômenos linguísticos da Grammatica que apresentam marcas do processo de gramatização do português no Brasil. A pesquisa se fundamenta principalmente nos estudos realizados no campo da História das ideias linguísticas, conforme postulado por Auroux (2014) e Colombat; Fournier; Puech (2017), além da abordagem sobre a história do livro escolar no Pará, com base em Duarte (2018). Os resultados mostram que a Grammmatica Portugueza do intelectual paraense Julio Cezar Ribeiro de Souza, publicada em 1872, atendeu às leis prescritas pela província do Pará que exigiam que as gramáticas primárias deveriam estar de acordo com a tradição gramatical portuguesa pautada na concepção filosófica da língua. No entanto, o gramático paraense não se rendeu completamente às exigências lusitanas e apresenta, em notas de rodapé, sua análise crítica sobre a língua portuguesa, contribuindo para o processo de gramatização do português no Brasil.

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