Saúde e segurança dos pescadores do município de Vigia, Nordeste do Pará

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21-03-2025

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SOARES, Valéria Sousa Borges. Saúde e segurança dos pescadores do município de Vigia, Nordeste do Pará. Orientador: Francisco Carlos Alberto Fonteles Holanda. 2025. 43 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Engenharia de Pesca) – Faculdade de Engenharia de Pesca. Instituto de Estudos Costeiros, Campus Universitário de Bragança, Universidade Federal do Pará, Bragança-PA, 2025. Disponível em: https://bdm.ufpa.br/handle/prefix/8026. Acesso em: .
A atividade pesqueira é uma das mais antigas exercidas pelos seres humanos, além de ser uma atividade muito perigosa, o que acaba por ocasionar uma quantidade elevada de acidentes de trabalhos e doenças ocupacionais. Diante desta realidade, este trabalho tem por objetivo identificar os principais acidentes e doenças ocupacionais que os pescadores do município de Vigia, Nordeste do estado, são acometidos, além da disponibilidade de equipamentos de salvatagem e Equipamento de Proteção Individual. As coletas dessas informações ocorreram entre os meses de julho a dezembro de 2024, sendo usados roteiros de entrevista com perguntas semiestruturadas para a coleta dos dados. No total, 50 pescadores do sexo masculino participaram deste estudo, dentre eles artesanais e industriais. A pesca artesanal predomina no município de Vigia. A rede de emalhe é o apetrecho de pesca mais usado pelos pescadores, os quais encontram-se na faixa etária de 30 a 40 anos, possui reduzida escolaridade e mais de 20 anos atuando na profissão. Além disso, a maioria deles (66%) usa pelo menos um equipamento de proteção individual, sendo o chapéu o mais citado. O uso de equipamentos de salvatagem também foi registrado, dentre os quais a boa iluminação das embarcações e a presença de coletes salva-vidas foram os mais citados. No que diz respeito às doenças ocupacionais, 84% dos pescadores afirmaram ter sofrido ou sofrerem de alguma, sendo as mais citadas as dores nos braços, nas mãos e nas costas. Já os resultados de acidentes de trabalho foram confirmados por 72% dos entrevistados, sendo as principais ocorrências ferroadas com pescado e cortes. Importante frisar que o uso e disponibilidade de EPI, sem dúvidas, diminuiriam essas ocorrências.

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