Análise do perfil epidemiológico dos casos de Hanseníase no estado do Pará entre 2018 a 2022

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Tipo de Documento

Trabalho de Curso - Graduação - Monografia

Data

04-10-2024

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PIRES, Paulo Raphael Ferreira. Análise do perfil epidemiológico dos casos de Hanseníase no estado do Pará entre 2018 a 2022. Orientador: Denis Viera Gomes Ferreira. 2024. 45 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina) - Faculdade de Medicina, Campus Universitário de Altamira, Universidade Federal do Pará, Altamira, 2024. Disponível em: https://bdm.ufpa.br/handle/prefix/8848. Acesso em:.
Introdução: A hanseníase é uma doença crônica e infecciosa conhecida como um importante desafio de saúde pública em países em desenvolvimento. Considerando o cenário de alta prevalência da hanseníase no Brasil e no estado do Pará, é essencial reconhecer os aspectos epidemiológicos da doença na região. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico dos casos de hanseníase no estado do Pará durante o intervalo de 2018 a 2022; Identificar fatores relacionados a incidência da hanseníase nas microrregiões do estado do Pará; Descrever as características epidemiológicas da hanseníase no estado do Pará; Avaliar a tendência temporal da hanseníase no estado do Pará entre os anos de 2018 a 2022. Metodologia: Análise dos dados disponíveis em bancos de dados oficiais, como o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/TABNET) registrados durante o período de janeiro de 2018 a dezembro de 2022. Análise dos resultados por meio de cálculo de taxa de incidência, média, teste de coeficiente de correlação temporal linear de Pearson, teste de associação Qui-quadrado e cálculo de intervalo de confiança de 95% (IC95%). Resultados: Diminuição da tendência temporal da taxa de incidência com forte correlação (r = -0,85). Maior concentração de casos nas microrregiões do sul do estado, assim como em homens, pardos, na idade economicamente ativa e de baixa escolaridade. Prevalece a classe operacional multibacilar. Redução de novos casos em menores de 15 anos significativa no período estudado, com tendência decrescente de forte correlação temporal (r = -0,98). Conclusão: Na análise dos dados observou-se que a redução da taxa de incidência segue em consonância com a diminuição da média nacional, sobretudo a partir de 2019, que sofreu influência, entre outros motivos, pelo o impacto da pandemia da Covid-19. Assim como a redução de novos diagnósticos em menores de 15 anos e também a diminuição de diagnóstico em pessoas com grau de incapacidade física 2, porém o estado ainda permanece sendo uma área endêmica da doença no país, de modo que é necessário amplificar formas de buscar maximizar os desfechos de curas e diminuir a transmissibilidade do bacilo.

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Disponível via internet correio eletrônico: bibaltamira@ufpa.br

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